Na “contramão” da crise, Governo de AL não descarta aumento para servidor
   15 de setembro de 2016   │     20:47  │  6

A data base da categoria, em maio, já passou, faz tempo. Mas o governo ainda não descartou o reajuste para os servidores públicos estaduais este ano. As chances são mínimas. E tudo vai depender da aprovação do projeto de lei de renegociação das dívidas dos estados com a União, que está tramitando no Senado Federal.

O reajuste salarial do funcionalismo voltou a ser tratado, nesta quinta-feira, 15, em reunião da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado com a diretoria da CUT-AL. A “Mesa de Negociação Permanente do Governo”  também contou com a presença do secretário da Fazenda, George Santoro.

O objetivo, avisa o secretário de Planejamento e Gestão, Christian Teixeira foi discutir alternativas e expor o cenário financeiro alagoano os representantes dos servidores. No encontro, os secretários apresentaram medidas adotadas pelo Governo, com o propósito de cortar gastos e aumentar a receita. Mas por enquanto nenhuma sinalização de que o estado dará algum reajuste para o funcionalismo este ano.

“A partir do momento que se promove uma estabilidade em relação à renegociação das dívidas com os estados, que está em discussão no Congresso Nacional, teremos a possibilidade de realizar cálculos que nos mostrarão se teremos viabilidade para ceder uma reposição salarial aos servidores”, explica.

Se der o reajuste, avisa o secretário, Alagoas será exceção: “pelo menos 24 estados brasileiros já anunciaram que não vão dar nenhum tipo de aumento este ano. Um estado já anunciou reajuste (Paraná) e outros dois, entre eles Alagoas, ainda estão para decidir. Essa demora é uma prova do esforço do governador Renan Filho, que mesmo no cenário de dificuldades ainda tenta encontrar meios para atender aos servidores”.

 

COMENTÁRIOS
6

A área de comentários visa promover um debate sobre o assunto tratado na matéria. Comentários com tons ofensivos, preconceituosos e que que firam a ética e a moral não serão liberados.

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do blogueiro.

  1. Vanildo Nunes

    Alagoas já é uma exceção desde sempre, é um dos únicos Estados da federação a incluir nos cálculos das despesas com servidores a folha dos inativos, a folha é paga pela contribuição realizada pelos servidores quando estiveram em atividade e o restante é retido na fonte nos salários dos servidores que estão em atividade, portanto essa receita não pertence aos cofres públicos e sim aos próprios servidores, é um crime e um grande engodo atribuir aos o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, concomitantemente vem anunciando frequentes superavit es de arrecadação, portanto nós servidores sabemos que esse é mais Governo de enganação que banca farras com o dinheiro público e não respeita categorias que são a sustentação administrativa da máquina pública não vejo nada de novo nesse governo só o que outros já apresentaram, mentiras,perseguições e a ambição do poder pelo poder e mais nada. Pobre Alagoas e pobre povo alagoano que não sabe mais a quem e a que recorrer, já estamos à propria sorte a algum tempo e a alternância de poder não nos serve mais de esperança.

  2. JOSÉ

    TRISTE UM PAÍS QUE TEM NOS POLITÍCOS A CLASSE MAIS DESMORALIZADA E JUSTAMENTE ESSA GENTE QUE DECIDE COMO FAZER GESTÃO PÚBLICA.

    O BRASIL ESTÁ CHEIO DE VERMES FÉTIDOS TRAVESTIDOS DE POLITÍCOS QUE COSTUMAM MENTIR, ENGANAR A POPULAÇÃO DE TODAS AS FORMAS E CÍNICOS, NAS CAMPANHAS POLITÍCAS AINDA PEDEM VOTOS.

    COMO PROSPERAR A DECêNCIA SE IMPERA A SAFADEZA.

  3. ALDO SILVA

    Está claro que o governo não vai repor as perdas salarias que os servidores tiveram em 2015 e 2016. Para o bom entendedor fica evidenciado que o governo está enrolando, enrolando, enrolando…..Esta MESA DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE se transformou em MESA DE ENROLAÇÃO PERMANENTE. O governo não afirmou ainda que não vai oferecer reajuste este ano, por conta das eleições municipais, principalmente em Maceió e com receio de uma greve generalizada. Observa-se no entanto, que a única categoria que ainda tem respaldo do governo é a Polícia Militar, as demais categorias são totalmente desrespeitadas.

  4. carlos ferro

    Caro Edvaldo!
    “Cada caso é um caso”.O governador não pode negar reajuste aos servidores alegando dificuldade financeira de outro estado.Alagoas vai ter uma sobra com o acordo da divida de 50.000.000,00 mês.A arrecadação de ICMS cresce mês a mês, então não adianta querer alegar crise,isso não cola.O que o governo não pode fazer é acabar com a lei do ICPA que reajusta os salários todos os anos,garantindo um pouco de dignidade aos servidores.Esperamos que Renan Filho não entre para a historia como inimigo dos servidores públicos.

Comments are closed.