Na guerra pelo voto vale tudo. As redes sociais estão sendo transformadas em palco para troca de acusações, denúncias e, principalmente, para informações distorcidas e muitas vezes falsas com o objetivo de prejudicar adversários.

Mas não é só nas redes sociais que esse tipo de “ferramentas” eleitorais vem sendo utilizadas. Portais e sites de base estadual estão entrando no “jogo”, sabe-se lá se por encomenda ou não de adversários.

Um bom exemplo desse tipo de manipulação foi percebido nessa terça-feira, 26, num portal de notícias de Maceió, que pegou carona na “Operação Niágara”, da Polícia Federal, desencadeada com o objetivo de identificar e prender compradores de votos em Viçosa, cidade da zona da Mata Alagoana.

Na mesma “notícia” os responsáveis pelo site colocaram um “jabuti”, sugerindo que a operação “de repente  poderá ter desdobramentos em outros municípios alagoanos, principalmente no sertão, onde o abuso do poder econômico enche os olhos da população, como acontece em Pão de Açúcar, a 260 quilômetros de Maceió”.

O alvo da “notícia” foi o pré-candidato a prefeito de Pão de Açúcar, Flávio Almeida (PMDB). Um assessor do candidato reagiu com indignação: “é lamentável que apelem para esse tipo de expediente. É uma informação visivelmente falsa e provavelmente plantada por adversários do candidato”, reagiu.

O assessor, que pede para preservar o seu nome, adianta que a área jurídica da campanha está avaliando o caso e deverá adotar as providencias cabíveis: “não podemos aceitar que falsas informações virem armas na campanha eleitoral, até porque esse tipo de iniciativa prejudica principalmente o eleitor”, aponta.

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