O caminho já foi traçado. “Ele não ganha a eleição sem mim. Eu não ganho sem ele”. A avaliação é do ex-deputado federal e ex-prefeito de Marechal Deodoro sobre as eleições municipais do próximo ano no município.
“Eu estou conversando com o Júnior Dâmaso”, revela Cristiano Matheus. “Chegamos a esse denominador. Sabemos que o caminho da vitória da oposição e a união. Resta definir quem será o cabeça (de capa) o que será feito mais à frente”, aponta.
O entendimento, avisa Cristiano, também passa por uma composição com Neilson do Supergiro, “Ele me disse que também esse acordo. Se for para juntar os dois. Ele também colocou o nome dele, está andando, mas combinou que lá na frente a gente conversa e pode fazer uma composição”, afirma.
Cristiano avalia que devem ser definidos critérios para a escolha de um nome de oposição a gestão do atual prefeito, Cacau, que deve apresentar como candidato a sua sucessão o vereador André Bocão.
“A oposição tem trabalhado para se unir. Tivemos diversas conversas com Neilson e Junior, inclusive com o atual vice-prefeito, Val de Avelino”, aponta Matheus.
O grupo deve contar ainda com o reforço de outros aliados: “quem tem sido um dos grandes articuladores nessa história, tem sido muito importante, é o prefeito Renato Filho (Pilar), que tem interesse em Marechal em função do mandato de sua mãe, a deputada estadual Fátima Canuto”, afirma.
Filiado ao MDB, mesmo partido do prefeito Cacau, Matheus pretende continuar no partido. “Só saio se o partido não cumprir o acordo feito comigo nas eleições de 2020”, diz, acrescentando que irá decidir seu futuro partidário – se necessário – se aconselhado com o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor (MDB).
