O bagaço de cana e a aposta de Alagoas nas energias renováveis: veja vídeo
   20 de fevereiro de 2024   │     17:34  │  0

O governo de Alagoas está iniciando um estudo para para mapear as potencialidades de geração de energias renováveis no Estado.

Alagoas já é referência nacional geração de energias renováveis, principalmente bagaço de cana e energia hidráulica. De acordo com o balanço energético de Alagoas 87% das energias geradas no estado são de fontes renováveis.

Fique por dentro:

Governo inicia levantamento para identificar fontes de energia limpa em Alagoas

Veja análise no vídeo:

 

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Alagoano, ex-ministro de Lula e Dilma, vira secretário em SP para ‘combater’ nome da esquerda à prefeitura
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Um alagoano que fez carreira política em São Paulo, ganhou os holofotes e Brasília, mas nunca cortou os laços com sua terra.

Ex-militante do PCdoB, egresso do movimento Aldo Rebelo é natural de Viçosa, AL e sempre manteve relacionamento próximo com políticos progressistas alagoanos, a exemplo de Téo Vilela e Renan Calheiros.

Em 2017, depois de 40 anos de militância, Rebelo deixou o PCdoB. De comunista, passou a ser admirado também por setores mais conservadores – inclusive em Alagoas – em função de posicões ‘nacionalistas’.

Agora, aos 67 anos, Aldo vai reforçar a equipe do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. E chega ‘rasgando o verbo’. Na posse ele criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem já foi ministro, por suas críticas a Israel.

No governo de São Paulo, SP, ele entre para fortalecer a ideia de “frente ampla”, que inclui setores mais democráticos a bolsonaristas.

Veja trechos de reportagem da Folha de São Paulo:

  • A posse de Aldo Rebelo, 67, como secretário de Relações Internacionais na Prefeitura de São Paulo, marcada para esta segunda-feira (19), dá início à reconfiguração do secretariado de Ricardo Nunes (MDB) com vistas à eleição municipal e ajuda o prefeito em duas tarefas —acenar ao bolsonarismo e sinalizar amplitude em seu arco de apoiadores.
  • Ex-ministro dos governos Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT) e ex-deputado federal (1991-2015), Aldo tem uma trajetória que permite as duas leituras contraditórias. Por um lado, o militante comunista, que fez carreira no PC do B, é listado por Nunes e aliados entre os nomes da esquerda que o apoiam, o que seria uma evidência da frente ampla que o prefeito reivindica, que tem Jair Bolsonaro (PL) na outra ponta.
  • Ao mesmo tempo, a escolha de Aldo por Nunes foi elogiada por bolsonaristas, inclusive Fabio Wajngarten, que se identificam com valores que o ex-ministro prega, como nacionalismo, soberania da Amazônia e direito de defesa. O futuro secretário também tem boa relação com os militares (foi ministro da Defesa) e com o agronegócio.
  • Aldo Rebelo e Bolsonaro foram colegas na Câmara dos Deputados, jogaram futebol juntos e mantiveram convergência em pautas como o questionamento da atuação de ONGs estrangeiras na Amazônia.

Retorno abortado

Rebelo, segundo a Folha, estava de mudança de volta para Maceió. Mas desistiu após ser convencido por emedebistas – incluindo o deputado federal Isnaldo Bulhões Jr que esteve com ele em São Paulo no final de semana.

“Entraram em campo para convencer Aldo, que estava de mudança para Maceió e com planos de escrever novos livros, o presidente do MDB, Baleia Rossi, e o ex-presidente Michel Temer (MDB).

Na Secretaria de Relações Internacionais, Aldo quer dar continuidade aos projetos de Marta, incluindo a agenda antirracismo, mas também pretende incluir o tema do desenvolvimento na pauta ambiental e tratar de segurança alimentar e combate à fome.”, diz trecho da reportagem

 

Leia aqui na íntegra

Aldo Rebelo reconfigura gestão Nunes com aceno a bolsonarismo e amplitude

 

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Aldo Rebelo: “Lula é responsável pelo que diz”

 

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CPI da Braskem inicia Investigação sobre danos ambientais em Maceió: quem será o relator?
   19 de fevereiro de 2024   │     21:49  │  0

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) criada paraa investigar os danos ambientais causados pela Braskem em Maceió (AL) faz sua primeira reunião de trabalho na próxima quarta-feira (21), às 10h.

A expectativa recai sobre a indicação do relator, ainda pendente de decisão pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM).

A CPI foi instalada em dezembro de 2023, contudo a indicação do relator gerou controvérsias durante a reunião de instalação, com sugestões de que o nome escolhido não fosse de Alagoas para garantir maior “imparcialidade”.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), aue fez o pedido da CPI contestou. Ele defende manter a tradição de indicar o autor da comissão ou como presidente ou como relator, para evitar limitações ao mandato.

A indicação de Renan como relator, no entanto, enfrenta resistência de senadores que tem relação mais próxima do governo, além do senador Rodrigo Cunha (Pode-AL) que faz oposição a Calehiros e chegou a sugerir que a CPI não fosse criada no Senado.

A dúvida segue até a próxima quarta: quem será o relator da CPI da Braskem?

A CPI, conforme requerimento RQS 952/2023, apresentado por Renan e assinado por 46 senadores, tem prazo de 120 dias para concluir seus trabalhos e dispõe de um orçamento de R$ 120 mil reais.

O contexto remonta à extração de sal-gema nos arredores da Lagoa Mundaú desde os anos 1970, culminando nos danos estruturais observados a partir de 2018 nos bairros Pinheiro, Mutange e Bom Parto, entre outros. Mais de 14 mil imóveis foram afetados e condenados, levando à remoção de cerca de 55 mil pessoas. As operações de extração foram encerradas em 2019.

O Ministério Público Federal (MPF) atribui à Braskem a responsabilidade pelos danos a partir de 2018, com base em estudos do Serviço Geológico do Brasil (SGB/C

Omar Aziz (ao lado de Jayme Campos, na foto) é o presidente da comissão parlamentar de inquérito
Foto: Agência Senado

PRM). O MPF atua em quatro processos judiciais relacionados ao caso e expediu dezenas de procedimentos extrajudiciais para proteger os cidadãos afetados.

(Com Agência Senado)

CPI da Braskem faz primeira reunião de trabalho

 

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Grupo de JHC atua para impedir instalação de CPI na Câmara de Vereadores de Maceió
     │     15:36  │  0

O esforço para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou CEI para investigar o crime da Braskem em Maceió enfrenta obstáculos inesperados.

O requerimento encabeçado pela vereadora Teca Nelma (PSD), tem apenas sete assinaturas, insuficientes para atingir o mínimo de nove requerido para a formação da comissão.

De forma inexplicável, a prefeitura de Maceió, que deveria, em tese, ter interesse na investigação faz pressão para evitar a instalação da CPI.

Fora da bancada “oficial” do governo, a resistência é principalmente notável entre membros da bancada do MDB. Cinco dos oito vereadores do partido (Galba Netto, Chico Filho, Olívia Tenório, Luciano Marinho, Silvânia Barbosa, Brivaldo Marques,Zé Márcio Filho, Fernando Holanda)   estão alinhados com o prefeito JHC (PL), contrariando a iniciativa da CPI.

A divisão na bancada do MDB reflete  uma disputa de poder mais extensa que envolve políticos alagoanos com ramificações em Brasília, incluindo o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).

A oposição alega que a situação reflete manobras políticas em ano eleitoral. Enquanto isso, o grupo contrário à criação da CPI sustenta que a discussão em torno do assunto é movida por interesses políticos visando o pleito de outubro, quando JHC buscará a reeleição.

O acordo de R$ 1,7 bilhão entre a Braskem e a prefeitura de Maceió talvez seja um obstáculo ainda maior para a instalação fa CPI, afinal é um volume considerável de recursos, capaz de mudar os rumos de qualquer eleição na capital. Mas easa é outra história.

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PT aposta na polarização em Maceió contra PL de JHC: “enfrentamento ao Bolsonarismo”
   18 de fevereiro de 2024   │     6:21  │  6

Nos bastidores políticos de Alagoas, as discussões sobre as próximas eleições em Maceió estão fervilhando, especialmente no Partido dos Trabalhadores. O PT tenta estabelecer uma estratégia assertiva para o atual cenário representado pelo conservadorismo e pelo bolsonarismo, “encarnados pelo prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PL)”.

Em conversa recente por telefone, o deputado federal Paulão, maior liderança do PT alagoano, revelou os rumos que a legenda deve tomar nas eleições deste ano na capital.

Além de uma chapa competitiva da Federação Brasil (PT, PV e PCdoB) para a Câmara de Vereadores, com possibilidade de fazer de duas a três vagas, o objetivo é ter uma candidatura majoritária combativa, capaz de fazer frente ao conservadorismo representado pelo atual prefeito.

Paulão reforça a urgência de se opor ao avanço do conservadorismo em Maceió, personificado na figura de JHC, que tem demonstrado alinhamento com o bolsonarismo, apesar de ter evitado dar declarações recentes de apoio ao ex-presidente Bolsonaro, alvo de investigação da Polícia Federal.

O deputado destaca ainda preocupação com o uso “questionável dos recursos provenientes do acordo com a Braskem (R$ 1,7 bilhão), que poderiam ser direcionados para áreas prioritárias como saúde e educação, mas que acabam sendo desviados para interesses políticos duvidosos”.

“É fundamental que o PT esteja na linha de frente, defendendo valores progressistas e um projeto de cidade mais inclusivo e justo”, ressaltou Paulão. Com o apoio de Lula como cabo eleitoral e uma equipe diversificada de candidatos a vereador, a estratégia do PT é clara: “confrontar o bolsonarismo representado pela atual gestão municipal de maneira firme e decidida”.

“No centro dessa estratégia está a candidatura de Ricardo Barbosa, que surge como uma alternativa viável em meio a um contexto político marcado pela predominância de figuras alinhadas ao conservadorismo e ao bolsonarismo”, afirmou Paulão.

Paulão reitera seu compromisso em ser um cabo eleitoral incansável, percorrendo os bairros e levando as propostas do PT aos cidadãos maceioenses. “Com um time coeso e uma estratégia clara de resistência ao bolsonarismo, o partido se prepara para uma batalha eleitoral que promete ser intensa, mas crucial para o futuro de Maceió e de todo o estado de Alagoas”, avalia Paulão.

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