Rui Palmeira adotou uma postura firme, raramente vista em gestores públicos, ao lidar com a iminente greve dos médicos que trabalham no PAM Salgadinho.
O que estaria por trás do movimento, previsto para começar nesta segunda-feira, 3, segundo o prefeito de Maceió, seria a implantação do ponto eletrônico na unidade. Alguns profissionais estariam ganhando R$ 25 mil por mês e trabalhando apenas um dia por semana.
Ao falar, nessa sexta-feira,31 de julho, sobre a greve, Palmeira alertou que vai judicializar a questão e mandou um recado duro para os médicos: “ou cumpra sua carga horária, ou tenha dignidade e peça pra sair”.
O presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Wellington Galvão, saiu em defesa da categoria e diz que a questão do ponto eletrônico sequer está na pauta de reivindicações apresentadas pelos profissionais que trabalham no PAM Salgadinho. “O que nós queremos é condição de trabalho”.
Em declarações no Blog do Vilar, Galvão contestou Rui Palmeira sobre o valor dos salários pagos aos médicos: “se o prefeito está pagando estes salários que diz pagar para os médicos do PAM Salgadinho, eu digo que tem alguém recebendo pelos médicos, pois o médico não recebe isto. A faixa salarial é algo em torno de R$ 3 mil a R$ 4 mil, dependendo do tempo de serviço. Desconheço o pagamento de salários tão alto”.
Quem está ‘mentindo’, afinal, Palmeira ou Galvão? Na verdade os dois mentem e os dois também falam a verdade.
Um pinça os maiores salários, o outro destaca os menores salários.
Na verdade, na verdade mesmo tem médicos que ganham sim mais de R$ 29 mil em salários brutos e médicos que ganham menos de R$ 3 mil em salários líquidos.
Fugindo da ‘retórica’, o que se observa de fato é que a média salarial dos profissionais da prefeitura de Maceió está no meio do caminho entre o que diz o presidente do Sinmed e o prefeito. Em média um médico do município ganha R$ 10,4 mil. Convenhamos, não é pouco. Até porque tem médicos que só trabalham 20 horas (quando trabalham isso) e estamos falando de “média”.
Para ajudar no debate eu preparei algumas tabelas. Os números são do Portal da Transparência mostram são 437 médicos do município (sendo 404 na ativa e 33 aposentados) com folha mensal acima de R$ 4,4 milhões. Destes, 77 médicos tem média salarial acima de R$ 21 mil e folha mensal R$ 1,61 milhão, enquanto 261 médicos tem média salarial de R$ 6,4 mil e folha de R$ 1,68 milhão.
A diferença está em questões como carga horária, tempo de serviço etc etc etc. Os dados utilizados aqui foram folha de abril deste ano. Você pode acessar o portal acessar outras informações. Faça você mesmo sua pesquisa. Clique aqui: http://ssmfwebsvr.smf.maceio.al.gov.br/transparencia/#/servidores_folha
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Um mesmo problema, duas versões diferentes, uma briga entre médicos e prefeito, a partir da determinação dos médicos cumprirem a carga horária integralmente, o que nunca foi exigido. Resumindo, os médicos recebem por uma carga horária e trabalham (ou trabalhavam) uma carga horária inferior.
O Sr. Galvão subestima o leitor ao dizer que ” o ponto eletrônico sequer está na pauta de reivindicações” , ora é óbvio que não estaria. Imaginar que os médicos reivindicariam ponto é o mesmo que acreditar em mula sem cabeça. O prefeito pode até ter generalizado o valor dos salários, mas esse não é o “X” da questão. O prefeito está tentando implantar o ponto ( se os médicos permitirem) em toda a secretaria de saúde, mas esqueceu de combinar com os médicos. Esse movimento é corporativista de uma categoria que se acha superior aos demais servidores. Se ponto não é mais compatíveis com bico,( e que bico…) atenda ao prefeito, tenha dignidade e peça para sair. É bom que se esclareça que a prerrogativa dos médicos é para o exercício da profissão. Enquanto servidor tem direitos e deveres como qualquer outro servidor. Acabou a estória dos sapatos branco e pretos na saúde. A casa caiu…ou será que não?
Eu apoio o Rui embora não tenha votado nele. Vejo um politico de fé e até agora não tem seu nome jogado na lama. Bota pocando nesses funcionário q estão acostumado a mamar rui, quem num guentar q peça pra sair. PARABÉNS PREFEITO!!
O que existe mesmo é que muitos vão ao seu local de trabalho, passam uma duas horas, quando na verdade deveriam ficar 4,5,6 dependendo do contrato e assim saem para outro trabalho particular. Vergonhoso, isso acontese há décadas. Essa prática se equivale a esses canalhas corruptos de todos os setores do governo, funcionários fantasmas que nunca comparecem e recebem todos os meses seus vencimentos. Prefeito, estou com você, quem não quizer assinar o ponto eletrônico que peça para sair .
A fundamental a implantação do ponto eletrônico!
O Sindicato e seu corporativismo. O velho escudo “das condições de trabalho” serve de anteparo para maquiar outras omissões.Ponto para o prefeito. É isso. Não tem como dá 20h no município e trabalhar mais em três ou quatro lugares com cargas semelhantes ou maiores.
Se os Médicos estão mentido eu não sei mais o Sr Rui Palmeira SIM. Não é o que todo político mais faz!
Esses médicos são umas piadas, sou servidor administrativo do pam e nenhum, nenhum mesmo cumpre toda carga horaria. Estou a 11 anos lá e o pam salgadinho sempre foi a mesma coisa…infiltrações entee outras coisas…no entanto, nenhum médico entrou em greve nesse périodo, todos eles tem escritorios particulas e fazem bico no pam. O ponto eletrônico só vem fazer valer um pouco o principio da igualdade. Trabalhem ou sejam signos e peçam para sair.
Parabéns ao prefeito rui palmeira. médico deixou de ser Deus faz tempo. hoje qualquer um pode ser médico.
Com certeza devem “bater ponto”. Porque não? Qual a diferença entre funcionários sem Dr. e o com Dr.? O ponto visa só moralizar o serviço público, impondo horários, disciplina. PONTO para o Prefeito.
Com certeza devem “bater ponto”. Porque não? Q
ESSE PREFEITO MENTE DESDE AS PROMESSAS DE CAMPANHA,ONDE DIZIA QUE A PRIORIDADE ERA “CUIDAR DE GENTE”
RUIM PALMEIRA NUNCA MAIS
Lembrando que qualquer cidadão tem acesso ao portal da transparência no site do município de Maceió, onde pode constatar todos os salários de médicos, com a relação de nome por nome e seu salário.
Então a própria população pode fiscalizar se esses médicos estão cumprindo sua carga horária.