Renan avisa que não será candidato à reeleição na presidência do senado
   28 de outubro de 2014   │     15:44  │  1

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) acaba de anunciar, em entrevista em Brasília, que não será candidato à reeleição para a presidência do Congresso Nacional.

O anúncio feito, logo após a reeleição da presidente Dilma Roussef, aponta para uma nova fase de negociações no Congresso Nacional, que terá uma composição mais complexa. Embora o governo tenha maioria no Senado e na Câmara Federal, a oposição terá maior representatividade nas duas Casas a partir de 2015.

O anúncio de Renan Calheiros foi feito na tarde desta terça-feira, 28, a jornalistas que cobre o Congresso Nacional. O senador não deu maiores detalhes sobre sua decisão, apenas lembrou que já ocupou o cargos três vezes.

“Sinceramente, não sou candidato, já fui três vezes presidente do Senado Federal. Nós estamos concluindo essa obra.  Essa é uma decisão que ficará para janeiro. O candidato do PMDB à presidência do Senado será escolhido pela bancada”, encerrou.

Na próxima legislatura, o PMDB continuará com a maior bancada do Senado, com 18 senadores e com a segunda maior bancada da Câmara Federal, com 65 deputados.

As negociações em torno da composição das mesas diretoras da Câmara e do Senado já começaram. O PMDB de Renan Calheiros trabalha para eleger o presidente nas duas Casas e deve enfrentar, nessa disputa, o PT que também quer a presidência da Câmara.

Ao anunciar que não é candidato à reeleição Renan  Calheiros apimenta a discussão em torno da composição da mesa diretora, lideranças e até na composição de ministérios.

A informação sobre a decisão de Renan é confirmada em texto da Agência Senado em que o senador pede convergência em torno da reforma política. Leia o texto na íntegra:

Renan pede convergência em torno da reforma política

 O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a defender nesta terça-feira, 28, a realização da reforma política pelo Congresso Nacional. Renan Calheiros pediu a união de todos, Executivo, Legislativo e da sociedade em torno de um debate do atual sistema político, que segundo ele está falido e precisa, urgentemente, ser substituído.

“É  fundamental  a convergência em torno da  reforma política. A questão se será plebiscito ou referendo é uma questão técnica. E o fundamental é a reforma política com participação de toda a sociedade. Se será plebiscito ou referendo, isso o Congresso deve decidir”, destacou Renan.

Renan Calheiros (PMDB-AL) reiterou que o Senado por diversas vezes já aprovou propostas sobre a reforma política, que não avançaram na Câmara dos Deputados. Para o presidente do Senado a decisão se a  consulta popular deve ser feita por referendo ou plebiscito é uma tecnicidade que não pode tirar o foco da questão central, que é a própria reforma política. Mas para Renan Calheiros, a opção do referendo é mais racional. “Fazer um plebiscito, responder sim ou não e depois o Congresso Nacional votar, é uma coisa que delonga. Referendo não, você vota a lei e depois referenda ou não a lei com a sociedade”, argumentou.

Diálogo

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também defendeu um governo de união nacional baseado no entendimento de todos os setores, inclusive com a participação da oposição. “Esse dialogo é  insubstituível, é preciso construir um governo com união nacional  estabelecido em torno de três ou quatro temas. A reforma política é o primeiro desses pontos, o segundo é a retomada do crescimento, mas o fundamental é que tenhamos um esforço de lado a lado para um governo de união nacional”, afirmou Renan.

Reeleição

Renan Calheiros disse, ainda, que não será candidato à reeleição, em 2015, quando encerra seu mandato a frente da presidência do Senado.  “Sinceramente, não sou candidato, já fui três vezes presidente do Senado Federal. Nós estamos concluindo essa obra.  Essa é uma decisão que ficará para janeiro. O candidato do PMDB à presidência do Senado será escolhido pela bancada”, encerrou.

COMENTÁRIOS
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  1. jose antonio dos santos

    Como gestor esse cidadão, segundo os meios de comunicação é uma lástima, quebrou uma cooperativa de leite a Camil que orgulhava a todos em Alagoas pela qualidade de seus produtos. Como presidente de uma Assmbléia Legislativa aí, com certeza vai ser também um desastre!.

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