Política pública de longo prazo. Esse é o “remédio” recomendado pelo presidente do Senado para a crise que afeta o etanol Brasileiro – em especial o alagoano.
Isso porque o etanol de milho norte-americano vai muito bem, obrigado. No discurso que fez ontem no plenário, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) lembrou que os EUA após adotar a política de substituição da gasolina viu a produção de pelo etanol saltar de 24 bilhões, em 2007, para 52 bilhões de litros de em 2011.
Nesse mesmo período a produção do etanol de cana no Brasil caiu de 25 bilhões para 22 bilhões de litros.
O senador lembrou ainda que o etanol de milho é mais caro (custa mais do que o dobro) e mais poluente. Outro ponto em seu desfavor é o fato de o milho ser um alimento.
Ainda assim, o etanol dá certo lá, enquanto aqui corre o risco de desaparecer. O consumo do etanol hidratado caiu mais de 60% nos últimos anos, apesar do crescimento da frota de carros flex – queda decorrente da perda de competitividade ante a gasolina.
As usinas alegam que não conseguem repassar os custos para o consumidor em função do “teto” da gasolina. O motorista só abastece, normalmente, com etanol quando seu preço é no máximo 70% do preço da gasolina.
Política e longo prazo
No discurso, Renan pediu a definição pelo governo federal de uma política sólida de longo prazo para o setor sucroalcooleiro e ressaltou o papel do Congresso Nacional no aprimoramento de uma política nacional estratégica para o etanol de cana de açúcar.
O senador comparou a atual crise à que ocorreu na década de 80 e início dos anos 90. “Os dois momentos foram precedidos de períodos de euforia. O Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool), foi uma resposta à crise do petróleo em 1975. E, mais recentemente, o ex-presidente Lula deu extraordinário impulso ao combustível verde, com a construção de usinas e o advento do carro flex. Em ambos os casos, enfatizou, a produção caiu e não compensa abastecer com álcool, a não ser para misturar na gasolina”.
O senador também falou sobre o impacto da falta de uma política nacional para o setor em Alagoas que ainda continua dependente da agroindústria sucroalcooleira. “A situação é agravada pela seca severa no Nordeste e abate mais a população alagoana do que a dos estados com economia diversificada”mas, enfatiza.
Na sua avaliação, o etanol de cana de açúcar tem tudo para voltar a ser competitivo no mercado. Em tempos de maior exigência por energia limpa, lembra o senador, o etanol brasileiro não ameaça a produção de alimentos e pode despontar, junto com o biodiesel da mamona, no mercado mundial de biocombustível.
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Cocordo com o Senador Renan, o Etonol é um combustivel do nosso País. e com certeza vai gerar empregos além de proteja o meio ambiente.
Renan, como sempre, sai em defesa do que corrobora para o desenvolvimento do nosso Brasil. Ele sabe que, ao defender uma política para a continuidade da produção de etanol, garante milhares de empregos no Noreste e um combustível menos poluente e mais acessível para os brasileiros. Parabéns, Renan!
Gostei da medida do Renan Calheiros,a produção do nosso etanol no BRASIL distribui muitos empregos para a população brasileira e ainda na economia.
O etanol é um combustível verde, renovável e ecologicamente correto. O senador Renan Calheiros tem que cobrar mesmo do governo federal, uma política que incentive a produção do álcool combustível no Brasil.
Senador Renan vem defendendo a movimentação da economia do nosso estado e a manuntenção dos setores de trabalho no campo, que é preciso que incentive a produção de alcool combustivel no brasil e especialmente em Alagoas.valeu Renan !