“Se Alagoas fosse entrar em guerra, o motivo seria o estaleiro”
   27 de julho de 2012   │     15:33  │  1

O EISA deu entrada, ontem, no Ibama, em Brasília, num novo estudo de impacto ambiental da área onde pretende construir um estaleiro em Alagoas – situada entre a foz do rio Coruripe e o Pontal de Coruripe sobre.

Amigo do presidente do Grupo Synergy, Germarn Efromovih, o deputado federal João Caldas, PEN-AL, acompanhou a entrega do novo projeto no Ibama e diz que agora a licença sai.

“O governo federal não tem argumentos técnicos ou políticos para negar a licença do estaleiro para Alagoas”,aponta Caldas.

O empreendimento (em função da geração de empregos e de riquezas) é tão importante para a o estado que, segundo o deputado,  “se Alagoas fosse entrar em guerra, o motivo seria o estaleiro”

Muita calma nessa hora

Claro que Alagoas não vai entrar, literalmente, em guerra, com seu povo de armas na mão saindo em defesa do estaleiro.

Mas é certo que teremos sim um clima de “guerra”, com acirramento de ânimos, se o Ibama não der o licenciamento ambiental.

Aqui, duas questões importantes: o Ibama alega que não negou a licença, apenas negou a licença  para a área pretendida pelo Eisa. Por outro lado, German Efromovich já mandou dizer que só constrói o estaleiro se for naquela área
Como o impasse foi criado, resta saber se o Ibama muda de opinião e libera a área – posição que não é comum. Uma vez negada a licença, não tem mais volta.

“Se fosse um problema de estudo de impacto ambiental, o Ibama pediria estudos complementares. A área é inviável  para o empreendimento em função dos danos ambientais”, me disse um técnico do Ibama, por telefone.

Ou seja, a disposição dos técnicos é de não liberar a licença na área pretendida.

Por outro lado, Efromovich só quer se for essa área. Isso porque a construção em outra área aumentaria o custo em 150 milhões de dólares ou cerca de 300 milhões de reais.

Ou seja, se não houver uma terceira via, ou um recuo de um dos dois lados, teremos um impasse. E , quem sabe, o começo de uma nova “guerra” assim que o Ibama anunciar sua posição, o que deve ocorre em mais 15 dias.

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