Monthly Archives: maio 2013

Pinto de Luna, uma nova voz contra o PT a reboque do chapão em AL
   29 de maio de 2013   │     23:23  │  3

O advogado Pinto de Luna se notabilizou em Alagoas pela sua atuação na operação Tturana. Depois de deixar a PF, passou a atuar também na política. Queria disputar o Senado, mas teve de se contentar com a disputa para deputado federal pelo PT de Alagoas em 2010. Terminou ficando na segunda suplência

Agora, o “xerife” é mais uma voz que se soma publicamente ao grupo de petistas alagoanos que defendem uma chapa puro sangue em Alagoas  ou uma composição com o partido disputando um dos cargos majoritários (senador, governador ou vice).

Nesta terça-feira Luna tornou pública sua opinião no Twitter (twitter.com/pintodeluna).

“O PT de Alagoas precisa se fortalecer para 2014! Têm excelentes quadros sem partido e disponíveis que poderiam ser garimpados, mas…”.

E continuou: “O PT de Alagoas não pode viver ao reboque de outras siglas: temos quadros e tempo de TV. Podemos reeleger deputados estaduais e federal… Uma chapa puro-sangue aglutinaria o PT em Alagoas… Basta olhar para Pernambuco e Sergipe e veremos o tamanho do PT  Alagoas…”

E terminou defendendo o lançamento de candidatos majoritários:  “Temos quadros para disputar uma majoritária, pois entendo que haverá uma lacuna em 2014”, disse, respondendo a Vilar (Blog do Vilar).

A reboque de quem o PT de Alagoas anda? Nas últimas duas eleições o partido, acreditam seus militantes, fez parte do chapão, sem necessidade. Alguns militantes mais influentes, caso de Luna e Ronaldo Medeiros, até aceitam ver o PT repetindo alianças com o PMDB, desde que o partido não fique a reboque. “Temos nomes que podem disputar um mandato majoritário em Alagoas sem prejudicar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Temos que apostar no fortalecimento do partido no Estdo”, diz Medeiros.

Montar chapa de federal vira desafio para caciques políticos de AL
     │     19:02  │  1

 A composição da chapa de federal será, sem dúvidas, a maior dor de cabeça dos partidos e coligações nas eleições de 2014. Os caciques da política alagoana terão pela frente o desafio de montar chapas competitivas que viabilizem a eleição de pelo menos dois ou três nomes para a Câmara Federal.

Collor, Renan, Téo e Biu trabalham para montar chapas capazes de eleger de um a quatro deputados federais. E essa conta não será simples. O coeficiente eleitoral pode passar dos 200 mil votos para eleger o primeiro federal no ano que vem.

Carimbão, que corre em faixa própria, quer montar uma chapa puro sangue do PSB. Ele seria o puxador de votos numa chapa que teria nomes como Lobão, Álvaro Guimarães e Silvano Barbosa. Daria para fazer um, com risco de fazer o segundo. É por isso, dizem, que ele resiste a filiação de Alexandre Toledo ao PSB, porque embora o deputado federal mire uma candidatura majoritária nada impede que ele dispute a reeleição

No PSDB, o problema para a composição seria a candidatura de Pedro Vilela, considerada forte em função do apoio do tio governador e do pai, empresário do setor sucroalcooleiro. “Existem resistências para formar a chapa, porque alguns nomes tem medo de servir de escada”, explica um tucano.

O PMDB vive problema parecido. Com nomes fortes – Renan Filho, Max Beltrão e Luciano Barbosa – a composição será por cima. Sem coligar o partido faria dois, numa coligação faria três ou quatro.

Mas numa coligação, dependendo de como seja feita, o quadro embola, porque entrariam na briga por uma vaga nomes de peso como Ronaldo Lessa, Paulão, Antonônio Albuquere Judson e Cícero Almeida. Para entrar numa chapa como essa é preciso ter, para começar, mais de 70 mil votos.

Pela mesma lógica, Arthur Lira também deve enfrentar problemas para compor uma chapa.

Nomes como Maurício Quintella, Rogério Teófilo, Rosinha da Adefal e João Caldas, com potencial para ganhar a eleição precisam ser acomodados numa das chapas que serão formadas por Collor, Renan, Nonô, Biu, Alexandre e Téo.

Quem conhece política arrisca que mais uma vez os principais grupos de Alagoas se dividirão em três grandes forças eleitorais, a exemplo do que ocorreu em 2010. E o maior desafio para os caciques será acomodar todos os candidatos e formar chapas competitivas. Quem formar a melhor chapa parte na frente na disputa pelo governo do Estado.

Marcos Ferreira e João Caldas farão parte da equipe de Téo Vilela
     │     14:19  │  4

O governador confirmou, em primeira mão, a nomeação do ex-deputado estadual Marcos Ferreira, do PSDB, para a chefia do escritório de Alagoas em Brasília. A mudança é política. Téo Vilela vai acomodar assim um dos seus maiores aliados, com força eleitoral no sertão, que estava, digamos, sem atividade política ou institucional.

Ferreira foi deputado estadual por três mandatos e disputou a prefeitura de Santana do Ipanema no ano passado.

Outro nome que pode ir para a equipe de Téo Vilela é o de João Caldas. Presidente do PEN e primeiro suplente de deputado federal, JC tem sido lembrado para assumir uma Secretaria de Estado. Falta o governador definir uma pasta e conversar com ele.

“Quero o João Caldas mais próximo de mim”, diz Vilela.

Para onde vai JC? Ninguém sabe. Nem mesmo o governador. Ele tem duas ou três secretarias onde pode mexer, mas fará  mudança com cuidado para  evitar efeitos políticos colaterais.

Nonô já tem planos para o governo: vai priorizar a agricultura
   28 de maio de 2013   │     20:48  │  6

De todos os nomes que aparecem hoje entre prováveis candidatos ao governo de Alagoas em 2014 o que está mais próximo de assumir o lugar que hoje é de Téo Vilela é o seu vice.

José Thomaz Nonô já assumiu o governo algumas vezes e pode assumir em definitivo a partir do próximo ano, num provável desligamento do governado.

Assumindo o governo ou não, sendo candidato ou não, Nonô já definiu algumas propostas: a prioridade de sua gestão será a agricultura.

Melhor: a agricultura já é a prioridade de seu trabalho como vice-governador e continuará no mesmo status em qualquer situação.

“Não sou contra dar um ajuda para as pessoas carentes, nem sou contra programas sociais, mas prefiro investir na agricultura. Além de ajudar a manter o homem no campo, evitando o crescimento desordenado das grandes cidades, todo o dinheiro que o governo investe no setor primário tem o retorno na produção e alimentos. É um dinheiro que vai circular na economia, beneficiando toda a sociedade”, afirma.

No governo Nonô cuida, politicamente, além da Secretaria da Agricultura, do Conselho Estadual de Proteção Ambiental e do Fecoep. Ele já avisou que vai direcionar o máximo possível de recursos do Fecoep – sem prejuízo para outras Pastas – para agricultura, porque acredita que o investimento no setor é a melhor forma de combater a miséria e a fome.

“Sou produtor e acredito muito no setor. É muito melhor, muito mais barato para  o governo manter o homem no campo, trabalhando, produzindo, do que vê-lo migrar para viver nas periferias das grandes cidades”, enfatiza.

Kátia Born tenta contornar crise no PSB e pede calma a Carimbão
     │     17:04  │  1

A provável filiação de Alexandre Toledo está levantando a poeira no PSB de Alagoas. “Não fui consultado até agora”, alerta Givaldo Carimbão, que ameaçou publicamente deixar a legenda.

Presidente do partido no estado e ex-prefeita de Maceió, Kátia Born tenta contornar a  crise: “conversei hoje com o Carimbão e disse que ele continuará brilhando no partido, mas não podemos desdizer o que foi dito”.

O convite para a filiação de Alexandre Toledo e Inácio Loiola, feito por Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, está mantido. “O que falta é uma conversa do governador (de Pernambuco) com o Carimbão, o que deve acontecer nos próximos dias”, aponta.

Eu já falei sobre a questão algumas vezes com Alexandre Toledo. A posição dele é sempre a mesma: “eu sou amigo do Carimbão, até gostaria de falar com ele, mas só posso fazer isso depois que o partido tiver essa conversa”.

O objetivo do partido em Alagoas vai além de dar um palanque para Eduardo Campos no estado. Segundo Kátia Born, Toledo deve ser candidato a senador ou a governador pelo partido: “nosso objetivo é fortalecer o PSB em Alagoas. O partido já o mais forte do estado e precisa se revigorar, por isso devemos ter novas filiações além do Inácio e do Alexandre”, adianta.

E se Carimbão sair? “Nesse caso”, avisa Born, “serei candidata a deputada federal, para ocupar o espaço. Mas é claro que vamos apostar no Carimbão que é um puxador de votos, está no partido há muito tempo e será sempre ouvido”.