Montar chapa de federal vira desafio para caciques políticos de AL
   29 de maio de 2013   │     19:02  │  1

 A composição da chapa de federal será, sem dúvidas, a maior dor de cabeça dos partidos e coligações nas eleições de 2014. Os caciques da política alagoana terão pela frente o desafio de montar chapas competitivas que viabilizem a eleição de pelo menos dois ou três nomes para a Câmara Federal.

Collor, Renan, Téo e Biu trabalham para montar chapas capazes de eleger de um a quatro deputados federais. E essa conta não será simples. O coeficiente eleitoral pode passar dos 200 mil votos para eleger o primeiro federal no ano que vem.

Carimbão, que corre em faixa própria, quer montar uma chapa puro sangue do PSB. Ele seria o puxador de votos numa chapa que teria nomes como Lobão, Álvaro Guimarães e Silvano Barbosa. Daria para fazer um, com risco de fazer o segundo. É por isso, dizem, que ele resiste a filiação de Alexandre Toledo ao PSB, porque embora o deputado federal mire uma candidatura majoritária nada impede que ele dispute a reeleição

No PSDB, o problema para a composição seria a candidatura de Pedro Vilela, considerada forte em função do apoio do tio governador e do pai, empresário do setor sucroalcooleiro. “Existem resistências para formar a chapa, porque alguns nomes tem medo de servir de escada”, explica um tucano.

O PMDB vive problema parecido. Com nomes fortes – Renan Filho, Max Beltrão e Luciano Barbosa – a composição será por cima. Sem coligar o partido faria dois, numa coligação faria três ou quatro.

Mas numa coligação, dependendo de como seja feita, o quadro embola, porque entrariam na briga por uma vaga nomes de peso como Ronaldo Lessa, Paulão, Antonônio Albuquere Judson e Cícero Almeida. Para entrar numa chapa como essa é preciso ter, para começar, mais de 70 mil votos.

Pela mesma lógica, Arthur Lira também deve enfrentar problemas para compor uma chapa.

Nomes como Maurício Quintella, Rogério Teófilo, Rosinha da Adefal e João Caldas, com potencial para ganhar a eleição precisam ser acomodados numa das chapas que serão formadas por Collor, Renan, Nonô, Biu, Alexandre e Téo.

Quem conhece política arrisca que mais uma vez os principais grupos de Alagoas se dividirão em três grandes forças eleitorais, a exemplo do que ocorreu em 2010. E o maior desafio para os caciques será acomodar todos os candidatos e formar chapas competitivas. Quem formar a melhor chapa parte na frente na disputa pelo governo do Estado.

COMENTÁRIOS
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  1. Artur Marinho

    Edivaldo, parabéns pelo blog! Bons textos sobre os bastidores da política alagoana, leitor e eleitor bem informado por aqui.

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