Monthly Archives: agosto 2014

“Vou usar o Canal do Sertão em toda a sua potencialidade”, diz Biu
   30 de agosto de 2014   │     23:01  │  1

Em texto enviado por sua assessoria Benedito de Lira promete aumentar o uso do Canal do Sertão e anuncia o apoio do prefeito de Pão de Açúcar, Jorge Dantas, a sua candidatura.

Veja abaixo o texto na íntegra

Candidato a governador fez campanha em municípios sertanejos nesta sexta

Em campanha pelo Sertão nesta sexta-feira (29), o candidato a governador Benedito de Lira, o Biu, garantiu que o Canal do Sertão será usado em toda a sua potencialidade a partir do próximo ano. Para Biu, o Canal precisa ser interligado a pequenas adutoras e utilizado para irrigação dos pequenos agricultores sertanejos.

“Vamos desenvolver a produção nas áreas difusas do Canal do Sertão, de acordo com a vocação de cada área, criando empregos, gerando renda e fazendo o nosso sertão cumprir seu papel. Não admito que ainda existam pessoas bebendo água de barreiro. Vamos usar bem o Canal do Sertão, que é uma grande obra”, ressaltou Biu.

Nesta sexta-feira, Biu concedeu entrevista à Rádio Jaciobá FM, em Pão de Açúcar, ao lado do prefeito Jorge Dantas (PSDB), que declarou apoio à caminhada rumo ao governo.

“Biu é experiente, já foi testado muitas vezes e sabe os caminhos para resolver os problemas de Alagoas. Teve uma grande atuação como senador e garantiu recursos para obras importantes no Sertão, como a urbanização da orla aqui de Pão de Açúcar, que vamos começar”, declarou Jorge Dantas, reforçando a importância da obra para o turismo sertanejo.

Caminhadas arrastam multidão em Piau e Major Izidoro

Coligação

Biu é candidato a governador pela coligação “Juntos com o povo pela melhoria de Alagoas”, que tem Alexandre Toledo (PSB) como candidato a vice e Omar Coêlho (DEM) como candidato ao Senado. A coligação é composta por nove partidos (PP, PSB, DEM, PR, PSL, PPS, PRP, PSDC e SDD).

PSTU rompe com HH: ‘Heloísa abraça setores reacionários do Estado’
     │     15:36  │  4

Candidata ao Senado pelo PSOL/AL, Heloísa Helena terá que rever sua posição acerca do ‘abraço tucano’ ou vai enfrentar fortes resistências na esquerda alagoana.

O apoio – até agora sem explicação – de políticos ligados a Téo Vilela à candidata do PSOL já provocou, neste sábado, 30, a  primeira baixa em sua campanha.

O PSTU de Alagoas, que integra  ao lado do PSOL a coligação Frente de Esquerda, acaba de anunciar o rompimento com HH num texto publicado no seu site (http://www.pstualagoas.com.br).

No documento os dirigentes do PSTU dizem que “nos últimos dias, Heloísa começou a campanha recebendo apoio de figuras da política alagoana historicamente alinhadas aos usineiros…Lamentavelmente, não houve da parte da candidata a negativa a este apoio e a necessária demarcação política. O que houve foram demonstrações públicas de afeto e compromisso frente a este apoio, com foto divulgada em redes sociais, onde Heloísa está de braços dados com Júlio César, candidato a governo do PSDB.”

Veja o documento do PSTU:

Posição do PSTU sobre os acordos de Heloísa Helena com o PSDB em Alagoas

Maceió, 30 de agosto de 2014

Direção Estadual do PSTU/AL

 As fotos divulgadas nas redes sociais na última semana deixaram muitos perplexos. Heloísa Helena, uma das principais referências políticas do PSOL, sorrindo de mãos dadas a Júlio César, candidato do PSDB ao governo do estado de Alagoas. Afinal, estas alianças que Heloísa Helena está construindo em Alagoas são coerentes com o compromisso de construir uma campanha a serviço da luta dos trabalhadores e trabalhadoras?  Estas atitudes do PSOL são coerentes com o compromisso de lutar pelo socialismo e a construção de um projeto que enfrente o capitalismo?

Heloísa Helena, candidata ao senado pela Frente de Esquerda, é uma das maiores figuras da esquerda nacional e símbolo da luta contra a direita e contra os usineiros de Alagoas. Sua candidatura ao Senado representava uma esperança e uma possibilidade frente à candidatura de Fernando Collor, favorita até o momento.

Porém, nos últimos dias, Heloísa começou a campanha recebendo apoio de figuras da política alagoana historicamente alinhadas aos usineiros: primeiro foi Adriano Soares, ex-secretário de Educação do governo tucano e notabilizado pelo escândalo em que tratou manifestantes no 11 de Julho com termos de baixo calão. Em seguida, foi Alexandre Toledo (PSB), candidato a vice-governador pela chapa de Benedito de Lira (PP). Por fim, o próprio governador Teotonio Vilela e todo o seu partido, PSDB, grandes responsáveis pelos últimos anos de caos social no estado, decidiram declarar apoio à candidatura de Heloísa ao senado. Lamentavelmente, não houve da parte da candidata a negativa a este apoio e a necessária demarcação política. O que houve foram demonstrações públicas de afeto e compromisso frente a este apoio, com foto divulgada em redes sociais, onde Heloísa está de braços dados com Júlio César, candidato a governo do PSDB.

Esta atitude é um desrespeito com os trabalhadores e trabalhadoras que depositaram sua confiança na Frente de Esquerda e na possibilidade de candidaturas independentes. Sem sombra de dúvidas é muito importante derrotar Collor eleitoralmente na disputa ao senado. Mas a que preço? Ao preço de se aliar aos usineiros e ao PSDB? Heloísa Helena embarca de mala e cuia no vale tudo para garantir sua eleição e abandona o campo político que estávamos construindo.

Heloísa Helena está rompendo com a Frente de Esquerda e com tudo aquilo que serviu de base para a sua construção. Abraça os setores reacionários do estado em nome de um projeto particular, abandonando um projeto coletivo extremamente importante para Alagoas. Abre mão da independência política tão cara à Frente. Heloísa rompe até mesmo com definições estabelecidas dentro de seu próprio partido. Quem será seu candidato a governador? Júlio César (PSDB) ou Mário Agra (PSOL)? Em quem votará para presidente? Em Luciana Genro (Psol) ou em Marina Silva (PSB)?

Por tudo isto, declaramos que nos retiramos da campanha de Heloísa Helena para o Senado até que ela reveja estas posições e desfaça estes acordos com o PSDB. De outra forma, não faremos mais campanha para sua candidatura ao Senado, porque estas alianças rompem o acordo que fizemos na Frente de Esquerda.

O PSTU seguirá construindo a candidatura de Mário Agra neste momento. Seguiremos na Frente de Esquerda e respeitando suas definições: Heloísa Helena e o PSOL farão o mesmo?

Frente à tragédia do PT, que agora é aliado incondicional de figuras políticas como Collor e Renan Calheiros, e os usineiros, o nome de Mário Agra é uma alternativa política. Porém, este apoio não é uma carta branca para que o PSOL tome as atitudes que bem entende. Chamamos o PSOL, Mário Agra e sua militância a se oporem a esta atitude de Heloísa Helena. Chamamos o PSOL a se pronunciar sobre esses acordos. Queremos saber: qual é a posição do PSOL sobre as atitudes de Heloísa? Vai exigir conosco que Heloísa cumpra os acordos da Frente? Que rompa com o PSDB e construa a candidatura que o povo de Alagoas precisa: a candidatura independente e capaz de derrotar Collor, mas sem nenhuma aliança com os usineiros de Alagoas.

Reafirmamos nosso compromisso com as lutadoras e lutadores do nosso estado. Não vamos romper com as ideias que acreditamos e defendemos em nome do vale tudo eleitoral.

Leia mais em: http://www.pstualagoas.com.br/2014/08/posicao-do-pstu-sobre-os-acordos-de.html?m=1

Julio Cezar, PSDB e Heloisa Helena, PSOL, em foto publicada na página de JC no Facebook

Julio Cezar, PSDB e Heloisa Helena, PSOL, em foto publicada na página de JC no Facebook

Ônus sem bônus: aliança de Biu e Alexandre com Vilela é ‘lembrada’ no guia eleitoral
   29 de agosto de 2014   │     19:38  │  2

No jogo da política, o candidato da ‘situação’ carrega sempre o ônus de ser governo.  Dependendo da aprovação ou desaprovação da gestão, a fatura vem na forma de rejeição, perda de apoio e de votos.

Em contrapartida, o candidato governista tem compensações. O bônus vem em “detalhes” como a maior capacidade de financiamento da campanha, na força da nomeação de amigos e aliados para cargos comissionados e no poder de pressão e “convencimento” de lideranças do interior.

Para quem é da oposição, resta como estratégia atuar nos desgastes e brechas do grupo que está no governo. Quanto maior a insatisfação com serviços como educação,  saúde e segurança, maiores são as chances de um candidato oposicionista vencer.

Dos oito candidatos a governador de Alagoas, sete estão com sua identidade política, com o “lado” definido. Apenas – Júlio Cezar, do PSDB – defende o governo. Os outros seis candidatos fazem oposição declarada a Teotonio Vilela Filho.

A exceção fica por conta da coligação “Juntos Com o Povo pela Melhoria de Alagoas”. A chapa majoritária formada pelos candidatos Benedito de Lira, do PP, e Alexandre Toledo, do PSB.

Os candidatos a governador e a vice faziam parte do governo e tentavam o apoio de Téo Vilela até maio deste ano. O rompimento foi recente demais para que conseguissem se identificar como “oposição” ou como “governo”.

Para piorar o cenário, Benedito de Lira e Alexandre Toledo estão sendo “cobrados” no guia eleitoral a assumir a responsabilidade por suas gestões (direta ou através de indicações) na Saúde e na Educação – justamente as áreas onde a avaliação do governo Vilela é pior. Nesta sexta-feira, 29, essa “aliança” foi lembrada no programas do PEN, pelo Coronel Adroaldo, que mostra Biu dançando ao lado de Téo Vilela e também no programa do PMDB. Uma personagem mostra recortes de jornal e lembra que Biu e Alexandre eram os responsáveis pela Saúde e Educação no governo de Vilela.

A guerra “ideológica” está sendo travada no guia eleitoral e nas redes sociais. Se não conseguir um argumento convincente até a eleição, a chapa de Biu e Alexandre sofrerá o ônus – sem o bônus – de ser governo.

Para superar favoritos à Câmara Federal, JHC aposta nas mídias sociais
     │     18:04  │  1

Experiente na política, conhecedor da matemática eleitoral, o deputado federal Givaldo Carimbão costuma repetir onde chega a relação dos candidatos que tem chances de vitória para a Câmara Federal e para a Assembleia Legislativa, nas eleições deste ano.

Entre os favoritos para conquistar uma das nove vagas de deputado federal de Alagoas tem direito na Câmara Federal, estão nomes com tradição e peso na política do estado – caso de Ronaldo Lessa, Cícero Almeida, do próprio Carimbão, Maurício Quintella e Arthur Lira, além de “estreantes” como Pedro Vilela e Marx Beltrão.

Também estão na disputa Rosinha da Adefal, Val Amélio, Rogério Teófilo e, em situação indefinida, João Lyra, que até o momento não botou a campanha na rua.

Para superar os favoritos, o deputado estadual João Henrique Caldas, (que aparece na lista de Carimbão e de outros políticos como  uma possível “surpresa”) aposta num jeito novo de fazer política.

Se para alguns candidatos as chances de eleição crescem com o uso das redes sociais, para João Henrique Caldas, do Solidariedade, o uso do Facebook, Instagran e do Watsapp, entre outras mídias sociais é fundamental. JHC aposta nas redes sociais para chegar mais próximos dos eleitores e para mostrar o trabalho que realiza como deputado estadual.

Nas redes JHC tem conseguido um bom retorno. Um exemplo é um vídeo exibido no guia eleitoral, em que o discurso delete teria sido interrompido na Assembleia Legislativa por um “apagão” pra lá de suspeito. Compartilhado no Facebook, o vídeo teve quase 800   compartilhamentos.

Dono de uma Fanpage com mais de 23 mil curtidas, JHC aposta alto nas redes sociais: “acredito que as redes sociais aproximam o leitor. O melhor é que sabemos o que cada um pensa e o que cada um pensa das nossas propostas e da nossa atuação”, aponta.

Resta saber se todos as curtidas, comentários e compartilhamentos renderão os votos esperados.

Pela primeira vez na história, Maceió passa de 1 milhão de habitantes
   28 de agosto de 2014   │     23:29  │  1

A capital de Alagoas continua crescendo acima da média do Estado e do Brasil. Pela primeira vez na história, Maceió ultrapassou a população de 1 milhão de habitantes, se consolidando, respectivamente, como 17ª maior cidade e 14ª maior capital do Brasil.

Os dados do IBGE com estimativas de população no dia 1º de julho de 2014, divulgados nesta quinta-feira, 28, mostram que a população de Maceió chegou a 1.005.319 (1 milhão e 5 mil e 319 habitantes). Em um ano, o número de moradores do maior município alagoano aumentou 0,86%, o equivalente a 8.586 novas pessoas – mais do que toda a população algumas cidades do interior do estado.

Maceió mantém, assim, a tendência de grande concentração não só na economia, mas principalmente na população do Estado. Hoje, de cada cada 3 moradores de Alagoas, aproximadamente um mora na capital.

A população de Alagoas também aumentou. De acordo com o IBGE o estado tem, agora, 3.321.730 habitantes, em crescimento de 0,63% ou de 20,7 mil habitantes na comparação com a mesma estimativa de população feita em igual período de 2013 (3.300.935 habitantes).

Em comparação com o Censo de 2010, quando o estado tinha 3.120.494 habitantes, a população de Alagoas cresceu 6,45% para 3.321.730, em julho deste ano. Em igual período, a população de Maceió que era de 932.748 habitantes em dezembro 2010, aumentou 7,78%, para 1.005.319 moradores em julho deste ano. No mesmo período (veja tabela) a população brasileira aumentou 6,31%, desempenho inforerior ao de Maceió e de Alagoas.

A estimativa da população serve para o planejamento de políticas públicas e também para as transferências de tributos federais, a exemplo do FPE e FPM, que tem entre seus critérios as populações de estados e municípios.

Nacional

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 28, o IBGE, o Brasil tem uma população de 202.768.562 habitantes. O estado mais populoso, São Paulo, tem 44,03 milhões de habitantes. Já no estado menos populoso, Roraima, vivem 496,9 mil pessoas.

Os dados do IBGE são estimativas de população no dia 1º de julho de 2014. Além de São Paulo, cinco estados têm mais de 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (20,73 milhões), Rio de Janeiro (16,46 milhões), Bahia (15,13 milhões), Rio Grande do Sul (11,21 milhões) e Paraná (11,08 milhões).

Na lista dos lista de unidades da federação com mais de 5 milhões de pessoas, estão seis estados: Pernambuco (9,28 milhões), Ceará (8,84 milhões), Pará (8,08 milhões), Maranhão (6,85 milhões), Santa Catarina (6,73 milhões) e Goiás (6,52 milhões).

Apenas dois estados têm menos de 1 milhão de habitantes, além de Roraima: Amapá (750,9 mil) e Acre (790,1 mil).

As demais unidades federativas têm as seguintes populações: Paraíba (3,94 milhões), Espírito Santo (3,88 milhões), Amazonas (3,87 milhões), Rio Grande do Norte (3,41 milhões), Alagoas (3,32 milhões), Piauí (3,19 milhões), Mato Grosso (3,22 milhões), Distrito Federal (2,85 milhões), Mato Grosso do Sul (2,62 milhões), Sergipe (2,22 milhões), Rondônia (1,75 milhão) e Tocantins (1,5 milhão).

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