Monthly Archives: setembro 2016

Renan Filho  deve mudar até 6 secretários depois da eleição
   19 de setembro de 2016   │     16:26  │  6

No dia 2 de outubro não será decidido apenas o comando de 102 municípios de Alagoas. Nas urnas também deve ser selado o futuro de alguns secretários de estado. O governador Renan Filho não esconde de ninguém que vai promover uma reforma administrativa após as eleições.

A mudança, segundo informações que circulam no Palácio dos Palmares, deve atingir, até seis Secretarias – um terço do total.

Na reforma, o governador deve trocar cargos políticos e técnicos.

O próprio Renan Filho confirma que fará ajustes no primeiro escalão, para adequar o governo no novo cenário político que será desenhado em 2 de outubro.

Na reforma que será promovida agora, Renan Filho vai trocar secretários que tem baixo desempenho, contemplando grupos políticos que sairão fortalecidos das urnas, em detrimento dos que perderão espaço no dia 2 de outubro.

A reforma também deve “contemplar” secretários que não ajudaram em nada nas eleições e, claro, os que “atrapalharam”, indo contra a orientação do Palácio dos Palmares  em alguns municípios do interior.

O que está em jogo nesta reforma não é mais o comando de prefeituras, mas a reeleição do governador e o futuro do seu grupo político.

Em Maceió, apenas 6% das doações aos candidatos a prefeito são de pessoas físicas
   18 de setembro de 2016   │     21:05  │  0

A mudança na legislação eleitoral, que proibiu a doação de recursos para os candidatos por empresas ainda não pegou em Maceió. Até este domingo, 18,do total de R$ 1,19 milhão de receitas registradas pelos candidatos apenas R$ 70.652,42 ou 5,91% foram feitas por pessoas físicas.

Em alguns casos as doações são feitas com a cessão de bens ou com o valor estimado do trabalhado prestado ao candidato.

Sem a doação de empresas, a campanha eleitoral vai ficar bem mais barata este ano em Maceió. Pelo menos a campanha oficial. Pelo que se vê nas ruas, tem gente gastando mais do que declara. Mas, essa é outra história.

Rui e Cícero Almeida receberam as maiores doações

As maiores doações na capital foram recebidas pelos candidatos Rui Palmeira (R$ 554 mil, dos quais R$ 550 mil de fundo partidário), Cícero Almeida (R$ 452 mil, sendo R$ 400 mil do PMDB estadual), Paulo Memória (R$ 100 mil, do fundo partidário) e Paulão (R$ 82 mil, sendo R$ 74 mil do fundo partidário).

Já o candidato Fernando do Village registrou doações de R$ 4,7 mil, enquanto os candidatos JHC e Gustavo pessoa não registraram doações até este domingo.

Veja a tabela preparada pelo blog

receitas candidatos 2016

O eleitor pode acompanhar as doações aos candidatos no site do TSE:  http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2016/divulgacao-de-candidaturas-e-contas-eleitorais

 

Mesmo sem aumento, folha do Estado cresce mais do que receita em 2016, diz Santoro
     │     2:31  │  8

Os números são das secretarias da Fazenda e de Planejamento e Gestão do Estado.  Mesmo que o Governo de Alagoas não dê nenhum aumento ao funcionalismo este ano, as despesas com pessoal terão um crescimento maior do que a receita.

O secretário da Fazenda, George Santoro, adianta que a folha de pessoal do Estado deve crescer, até o final deste ano, cerca de 12%, mesmo sem reajuste: “o crescimento vegetativo da folha é muito forte. Temos de ter todo o cuidado na política salarial, para não desequilibrar as contas públicas”, aponta.

Santoro apresentou os números da arrecadação e das despesas do Estado durante reunião com dirigentes da CUT Alagoas na quinta-feira, 15.

O secretário usou os números para argumentar que o estado só deve decidir se vai dar ou não reajuste aos servidores depois que for aprovada a renegociação da dívida dos Estados com a União: “por enquanto não existe nada certo, temos de esperar a votação no Senado, até porque alguns estados estão pressionando por mudanças na legislação”, aponta.

Se aprovada a renegociação, Alagoas teria, a partir de julho deste ano uma “folga” no caixa da ordem de R$ 50 milhões mensais. O governo não faz o pagamento da dívida com a União desde abril, mas o dinheiro está sendo depositado numa conta, em separado, e só será utilizado após a aprovação da lei de repactuação das dívidas.

Altos e baixos no caixa do Estado

O secretário da Fazenda avalia que a receita própria do Estado deve fechar o ano com crescimento de 10%. Em contrapartida se espera uma queda superior a 5% no FPE.

“Como resultado, devemos ter um aumento na receita total do estado de apenas 4%. Enquanto isso, só a despesa com pessoal vai aumentar 12%, três vezes mais. É por isso que o governo precisa continuar com o rígido controle de gastos e só pode pensar em reajuste depois que a renegociação da dívida e outras questões, como a reforma da previdência, estiverem definidas”, aponta.

Ministro anuncia R$ 100 milhões para dragagem e novo terminal  do Porto de Maceió
   16 de setembro de 2016   │     21:53  │  3

O anúncio veio pelas redes sociais. Depois de visita ao Porto de Maceió, nesta sexta-feira, 16, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, confirmou a liberação de R$ 100 milhões que serão investidos na dragagem e na construção do terminal de passageiros.

Deste total, R$ 80 milhões serão utilizados na dragagem,  com o objetivo de aumentar o calado do porto para 12,5 metros. Quanto maior o calado, maior a capacidade que um porto tem de receber navios maiores. A última dragagem foi realizada no local em 1998 e o calado do porto hoje é considerado muito baixo, o que limita a navegação e, consequentemente, a capacidade de negócios do porto.

“Conseguimos com apoio de Marx Beltrão e Michel Temer colocar no orçamento do ano que vem de 80 milhões para a dragagem, o que vai elevar o calado para 12,5 metros. Com isso vamos dotar o porto de uma capacidade competitiva extraordinária, Nosso porto vai para outro patamar do ponto d e vista de segurança e da economia. Alagoas vai ganhar muito economicamente”, disse Quintella.

O ministro também anunciou recursos para a construção do terminal de passageiros: “também garantimos mais 20 milhões para o terminal de passageiros, para colocar Maceió de novo na rota dos cruzeiros marítimos. Alagoas já chegou a ter há 4 anos atrás 92 mil passageiros e este ano vamos ter apenas 6 mil, é preciso que se dote o porto da infraestrutura necessária para retomar esses turistas que deixaram de vir para Maceió para ir a outro porto com maior estrutura”,.

Durante a visita ao porto, o ministro registrou “um agradecimento especial, primeiro ao Tadeu, pela gestão que está fazendo no porto, pela integração com o Ministério dos Transportes e depois a bancada federal, em nome do Marx que tem me ajudado muito. Fica nosso compromisso de resgatar o Porto de Maceió que é um equipamento fundamental para o desenvolvimento do nosso estado”.

Repercussão

O administrador do Porto de Maceió, Tadeu Lira, elogiou a iniciativa do ministro Maurício Quintella e do trabalho de Marx Beltrão para criar condições para retomada da geração de emprego no Estado. Neste caso, a dragagem vai aumentar o calado, profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcação, em relação à linha d’água (superfície da água).

“Alagoas vai entrar na rota nacional dos transatlânticos  como pretende o ministro e nos solicitou o deputado federal Marx Beltrão. Vai alavancar a movimentação no terminal açucareiro em cabotagem e, principalmente, em navios de longo curso, reduzindo fortemente o custo de atracação. É sem sombra de dúvidas o maior investimento que o Porto recebe desde 1998”, declarou Lira.

O deputado federal Marx Beltrão destacou que o trabalho é fruto do empenho da bancada alagoana no Congresso Nacional, do Ministro Maurício Quintella e do presidente Michel Temer. “Sou da Comissão de Orçamento e estamos concentrados em garantir estas obras, pois elas vão deixar o Porto no nível dos melhores do nosso país. Uma luta de 18 anos, que conseguimos realizar em quatro meses”, reforçou Marx Beltrão.

 

Na “contramão” da crise, Governo de AL não descarta aumento para servidor
   15 de setembro de 2016   │     20:47  │  6

A data base da categoria, em maio, já passou, faz tempo. Mas o governo ainda não descartou o reajuste para os servidores públicos estaduais este ano. As chances são mínimas. E tudo vai depender da aprovação do projeto de lei de renegociação das dívidas dos estados com a União, que está tramitando no Senado Federal.

O reajuste salarial do funcionalismo voltou a ser tratado, nesta quinta-feira, 15, em reunião da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado com a diretoria da CUT-AL. A “Mesa de Negociação Permanente do Governo”  também contou com a presença do secretário da Fazenda, George Santoro.

O objetivo, avisa o secretário de Planejamento e Gestão, Christian Teixeira foi discutir alternativas e expor o cenário financeiro alagoano os representantes dos servidores. No encontro, os secretários apresentaram medidas adotadas pelo Governo, com o propósito de cortar gastos e aumentar a receita. Mas por enquanto nenhuma sinalização de que o estado dará algum reajuste para o funcionalismo este ano.

“A partir do momento que se promove uma estabilidade em relação à renegociação das dívidas com os estados, que está em discussão no Congresso Nacional, teremos a possibilidade de realizar cálculos que nos mostrarão se teremos viabilidade para ceder uma reposição salarial aos servidores”, explica.

Se der o reajuste, avisa o secretário, Alagoas será exceção: “pelo menos 24 estados brasileiros já anunciaram que não vão dar nenhum tipo de aumento este ano. Um estado já anunciou reajuste (Paraná) e outros dois, entre eles Alagoas, ainda estão para decidir. Essa demora é uma prova do esforço do governador Renan Filho, que mesmo no cenário de dificuldades ainda tenta encontrar meios para atender aos servidores”.