Nada que seja assim tão “surpreendente”. Mas o governador Paulo Dantas vive uma situação aparentemente confortável no relacionamento da “porta do governo para fora”.
Ele tem dito aos mais próximos – sem pedir segredos – que está bem, com a “vida resolvida”, com a Assembleia Legislativa, governo federal, bancada de Alagoas no Congresso Nacional, prefeitos, vereadores e com outros poderes (Defensoria, TJ, TC e MP).
O maior problema, a “dor de cabeça” , está dentro do próprio governo, o que ele, Paulo, menos esperava. Há alguns dias o governador confidenciou a alguns interlocutores que seu maior problema, no momento, é o relacionamento com alguns secretários.
Do jogo de vaidades a rusgas políticas e eleitorais, tem “dor de cabeça pra todo lado”.
Recentemente Paulo interveio diretamente em duas secretarias. Em uma delas teve que cobrar “convergência”, para evitar mudanças na sua titularidade. Em outras, os recados tem sido dados por gente de sua confiança.
A fase de “tolerância”, no entanto, parece está chegando ao fim. O recado que o governador tem mandado para secretários e secretárias “divergentes” é que a permanência deles no governo só será possível com uma mudança de comportamento.
Paulo não descarta mudanças na equipe. Fará, anote, se necessário. Mas sem romper compromissos de campanha e, sempre alinhado, com o senador Renan Calheiros, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor e o ministro Renan Filho.
