A informação está em todos os sites nacionais: O atual ministro do Turismo, o alagoano Vinicius Lages, deixará a pasta. Ele vai abrir espaço Henrique Eduardo Alves, ex-presidente da Câmara, nome de consenso na cúpula do PMDB.
Lages, como se sabe, é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros, e não deve ficar sem cargos. Ele poderá substituir Gilberto Occhi no Ministério da Integração Nacional.
A troca, se confirmada, deve baixar a temperatura entre setores do PMDB e o governo Dilma Rousseff. Occhi já atuou em Alagoas, como superintendente da Caixa e foi indicado para o ministério da Integração pelo PP.
O PMDB sempre quis o Ministério da Integração. A nomeação de Lages, se confirmada, fortalecerá o PMDB no governo e tende a diminuir as dificuldades nas relações entre o partido e Dilma.
A saída de Lages deveria ser anunciada nesta sexta-feira, junto o anúncio dos nomes dos novos ministros da Educação (Renato Janine) e Comunicação (Edinho Pereira). A demora no anúncio tem tudo a ver com o “clima” nada ameno entre PMDB e Palácio do Planalto.
Volta
Se nada der certo para Lages em Brasília ele poderá voltar para Alagoas. Se não tivesse permanecido ministro, ele iria comandar a “super secretaria” do Desenvolvimento Econômico, Turismo e Ciência e Tecnologia. O governador Renan Filho nunca escondeu de ninguém que gostaria de ter Lages em sua equipe.