Após desocupação, Porto de Maceió vai precisar de alguns dias para voltar a normalidade
   30 de abril de 2016   │     21:00  │  1

Os policiais civis desocuparam o Porto de Maceió neste sábado. Ainda assim as atividades por lá só começa a ser normalizadas depois de dois dias, no mínimo. A ocupação causou prejuízos e transtornos para trabalhadores portuários, transportadores, para o próprio porto e para empresas de diferentes setores do estado, a exemplo do sucroalcooleiro e combustíveis.

Cerca de 120 trabalhadores portuários perderam diárias de 150 R$/cada por turno de 6hs de trabalho. Segundo o Sindicato dos Estivadores, a ocupação prejudicou diretamente 500 trabalhadores que só recebem se trabalhar.

Em função do desabastecimento local, os postos de combustíveis de Maceió tiveram de trazer gasolina de Suape. O produto ficou mais caro para o consumidor, com aumentos de 20 a 30 centavos por litro.

Segundo a administração do porto, dois navios de longo curso com, 11,6 mil ton e 7,4 mil fertilizantes estavam atracados sem poder descarregar a carga pagando demourrage de cerca de US$ 30 mil/dia cada.

No diálogo

A desocupação do porto foi definida, ontem, em reunião intermediada pela Justiça, com os grevistas, a administração do Porto, sindicatos de agentes portuários e trabalhadores portuários: “agradecemos a todos os setores do governo como gabinete civil, SSP, PGE, mas sobretudo à atuação firme do judiciário, através de Ivan Brito e Washington Luiz, pela volta à normalidade”, diz Tadeu Lira, administrador do Porto.

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