O estado de Alagoas fechou 2015 com mais de R$ 11 bilhões de dívida com a União. É, nominalmente, o maior valor da história e representa crescimento de quase 10% na comparação com volume registrado em dezembro de 2014, que ficou em R$ 10,2 bilhões.
Apesar do pagamento que é feito pelo Estado para a União, a dívida cresce, mês após mês. Somente em 2015 Alagoas pagou quase R$ 900 milhões (os números preliminares apontam para um desembolso, até 30 de dezembro, de R$ 895 milhões) de juros e amortização.
O valor do pagamento do serviço da dívida em 2015 representa alta de 18% na comparação com os R$ 756 milhões pagos pelo governo em 2014.
O secretário da Fazenda, George Santoro, explica que o estado paga, mês após mês, parcelas da dívida que oscilam entre R$ 60 e R$ 80 milhões.
O pagamento da dívida em 2015 teria sido menor, explica Santoro, não fossem os empréstimos tomados pelo ex-governador Teotonio Vilela Filho entre 2013 e 2014, através do Proinvest (BNDES) e Proconfins. Só com o pagamento dessas operações, iniciado em 2015, o desembolso de Alagoas foi de R$ 160 milhões no ano.
O governador Renan Filho e o secretário George Santoro acreditam, no entanto, que a dívida do estado pode cair em cerca R$ 1,8 bi no começo de 2016. Com a regulamentação da Lei Complementar 148, que muda o cálculo da dívida (conto em mais detalhes essa história depois), o estoque do débito de Alagoas deve cair para cerca de R$ 9 bilhões.
Ainda assim o valor de pagamento mensal deve continuar no patamar atual, de R$ 70 milhões em média.
“Vamos trabalhar para conseguir a redução dos pagamentos de juros mensais, sem afetar muito o caixa da União. Esperamos apresentar uma proposta razoável, juntamente com outros estados. Esperamos que o governo federal aceite alternativas para aliviar a situação não só de Alagoas, mas também de outros estados que enfrentam sérias dificuldades para pagar suas dividas”, adianta George Santoro.
Edivaldo, boa noite!
Gostaria que você publicasse alguma informação precisa a respeito do Rateio do Fundeb, pois não recebemos e a Seduc não passa nenhuma informação. Alguns técnicos das Geres estão informando que será pago em três parcelas.
Todos os anos é dessa forma, achávamos que com esse governo seria diferente. Obrigada