Em defesa dos 6,41%, CUT deve ‘radicalizar’ contra governo
   28 de julho de 2015   │     22:23  │  3

As negociações salariais entre servidores e governo continuam no mesmo ponto em que estavam há um mês. Representantes do governo mantém  a proposta apresentada no final de junho:  um lado propõe o reajuste de 5% em três  parcelas, ou outro exige os 6,41% do IPCA, uma “conquista” do funcionalismo.

O impasse continua, mesmo após a reunião de intermediação realizada na semana passada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Washington Luiz. Mas não deve continuar assim por muito tempo.

A presidente da CUT/AL espera que o TJ/AL marque até o final desta semana nova reunião para intermediar a negociação salarial entre servidores e o governo do Estado. Mais do que isso, Rilda Alves quer mesmo é que o estado apresente uma nova proposta: “pelo jeito o que o governador quer é que o servidor radicalize…”, cutuca.

Rilda adianta que os servidores vão esperar a nova rodada de negociação com a intermediação do TJ/AL. Depois disso, ela acredita que não restará aos servidores outra alternativa, senão aumentar o “tom”  em relação ao governo: “não tem outro jeito”, resume.

A presidente da CUT/AL acredita que o governo tem margem financeira para atender a reivindicação dos servidores: “já provamos várias vezes isso. A receita do estado cresceu acima da inflação. O governo não dá um reajuste maior porque não quer”, enfatiza.

Não é o que diz George Santoro, da Fazenda. Nem Christian Teixeira, do Planejamento e Gestão. O problema não é o “hoje”, mas o que vem pela frente. O governo teme o agravamento da situação financeira do país   e do estado, a ponto d em poder pagar mais os salários em dia: “já vimos esse filme em Alagoas e ninguém quer reprise”, pondera Teixeira.

COMENTÁRIOS
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  1. Lucas Carnaúba de Oliveira

    Apesar da inflação grande, não acredito que seja possível pagar um reajuste tão alto.

  2. Valdir Costa

    A situação dos secretários escolares,que não depende de recurso para resolver. Pleiteiamos apenas a saída do quadro geral do Estado para a educação, conforme a Lei 12014/2009 que altera o art. 61 da LDB. somo profissionais da educação sendo tratados de forma diferentes. Não Pleiteiamos reajuste e sim legalização da profissão. Coisa que nem crise nem lei de responsabilidade fiscal impeça. Não alterará em nada em nossos salários ou qualquer recurso financeiro.

  3. Nunes

    Essa equipe de governo quer ser séria mas ninguém acredita, nem tem como acreditar, há muito já ficou sem credibilidade a LRF como também a falta de receita, semana passada repassou mais de um milhão de reais para ESMAL a título de superavit, e até o momento não se posicionou contra a ALE pela sonegação e apropriação indébita de 39 milhões de reais do imposto de renda retido na fonte pela mesa diretora da casa, é preciso alinhar o discurso pois está acabando a lua de mel…

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