A crise financeira que afeta o Grupo João Lyra, que já foi um dos maiores do Brasil, pode estar perto do fim. Um acordo empresarial que está sendo negociado pelo deputado federal João Lyra (PSD-AL), presidente do grupo e o empresário Robert (Bob) Lyra pode resultar num desfecho favorável.
As negociações eram tema de conversas de bastidores, mas foram confirmadas ontem a noite com uma nota oficial do Grupo JL.
O mercado especula que Bob Lyra assumirá nos próximos dias o comando de todas as cinco usinas do Grupo JL. São três unidades em Alagoas (Uruba, Guamuxa e Laginha) e duas em Minas Gerais (Vale do Parnaíba e Triácool).
O controle seria assumido por Bob através de arrendamento ou (hipótese mais provável) transferência do controle de 50% mais um das ações do Grupo JL. Os detalhes não foram revelados.
“Já está tudo certo. Bob Lyra vai assumir o comando total do grupo”, me disse um dos assessores do grupo que pediu para não ser identificado.
Leia a nota do grupo JL
“A presidência do Grupo João Lyra, através do empresário João Lyra, em conjunto com a presidência do Grupo Delta Sucroenergia, através do seu presidente Robert Lyra, vem à público informar que estão em avançado processo de negociação e que poderão em breve anunciar ao mercado a conclusão desta parceria”.
Quem é Robert Lyra
Empresário com atuação em MG (onde controla três usinas e uma produção de mais de 10 milhões de toneladas por safra), Bob Lyra é filho de Carlos Lyra e sobrinho de João Lyra. Ele atuou em Alagoas até a década passada e, depois de entendimentos com a família, concentrou seus negócios em Minas Gerais. Bob é considerado um empresário arrojado, bem ao estilo do seu pai e do seu tio, nos tempos áureos.
Perspectivas
O Grupo JL, como se sabe, enfrenta uma crise financeira e um processo de falência. A associação com a Delta pode reverter o processo falimentar, com a recuperação das unidades industriais. O potencial de produção em Alagoas é de 3 milhões a 4 milhões de toneladas de cana própria. Em MG o potencial de processamento de cana é maior, dependendo da capacidade de investimentos.
A dívida do Grupo JL é desconhecida oficialmente, mas é estimada por quem conhece o processo de recuperação judicial, em cerca de R$ 2 bilhões. A maior parde do débito é com bancos, mas socialmente o maior problema é a dívida com fornecedores, principalmente de cana, e trabalhadores. Atualmente o pedido de falência do grupo, que está sendo julgado no TJAL, está suspenso por conta de um pedido de vistas do desembargador Tutmés Airan.
Sou representante da Incorpore Ltda., e fornecemos calcário para o grupo e não deixamos em hora nenhuma acreditar na recuperação ou fusão. Acreditamos além do grupo nos colaboradores como: João Dário,Leonardo,Dr. Marcos Moreira, Talvares,Dr. Xavier e ourtros. Vamos juntos e recuperar essa conceituada empresa.
por que moderação se o que esta sendo dito é verdade
Este negocio de fusão é só para a escoria da justiça trabalhista tem medo de JOÃO LYRA. Dizer que vai ser resolvido e passar o tempo sem resolver a vida dos funcionários, que esta igual ao joão Lyra sem credito para pegar dinheiro emprestado e sem cumprir seus compromisso, um comentário de joão Lyra entre os usineiros e os políticos é que não deixara pedra sobre pedra nem para os filhos imagine para os funcionários.
e isso ai grassa adeus que tudo vai ser
resolvido grassa adeus que a nossa cidade não pode ficar
sem essa empresa no nosso municipio
e isso ai vamos resar para tudo voltar o que era antes
obrigado