As Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs, foram um dos temas mais discutidos nasm eleições de 2010. Então candidato à reeleição Téo Vilela prometia construir UPAs em municípios estratégicos do Estado.
Em parte, o governo cumpriu prometido. Em 2011 pelo menos quatro UPAs ficaram prontas: Penedo, Viçosa, Palmeira dos Índios e Delmiro Gouveia.
Mas só agora, no segundo semestre de 2012, é que duas unidades começaram a funcionar, na prática. Em resumo, as UPAs dependem das prefeituras – e da vontade dos prefeitos – para entar em operação. Até que isso acontença elas serão “elefantes brancos” em meio a um caótico sistema de saúde.
Ou seja, se você quer ver a UPA funcionando, cobre do prefeito e do vereador. O momento é ideal para isso. Eles precisam do seu voto, agora.
Toledo explica quem paga a conta
Conversei como secretário estadual de Saúde sobre as UPAs, a começar pela de Penedo, que foi inagurada em junho e só na última semana, 48 dias depois da visita do governador ao local.
“Na verdade na visita o que governador fez foi para entregar o prédio à prefeitura. Depois disso foi preciso montar equipe, comprar equipamentos etc. Mas a unidade já está funcionado desde o últimosábado”, explica Alexandre Toledo.
Outra unidade já em pleno funcionamento é a de Viçosa. “As duas UPAs estão atendendo a população como programado”, aponta. E as outras, porque não estão funcionando ainda? De acordo com Toledo, essa é uma decisão que cabe às prefeituras.
“A construção da unidade é feita pelo governo federal com contrapartida do Estado. O município entra normalmente com a doação do terreno”, explica o Secretário.
Já a operação da unidade cabe ao município. Ou seja quem determina quando a UPA vai funcionar é o prefeito. Mas as despesas para manutenção da unidade são rateadas. O governo federal entra com 50%, o Estado com 25% e o município entra com os outros 25%. A manutenção de uma UPA tipo 2 (caso de Penedo ou Palmeira dos Índios) sai por cerca de R$ 600 mil por mês.
“Eu defendo que esses 25% sejam rateados entre as prefeituras dos municípios que fazem parte da região atendia pela UPA”, adianta Toledo.
Novas UPAs serão construídas em cidades como Marechal Deodoro, Maragogi, Pilar, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos e Arapiraca. Para Maceió, adiantaToledo, já existem duas áreas definidas com a prefeitura para a construção de UPAs: uma no Virgem dos Pobres e outranoBenedito Bentes.
O que são as UPAs
UPAs
Uso a seguir trechos de matéria do Gazetaweb, veiculada no última dia 24, sobre o funcionamento da UPA de Penedo.;
As Unidades de Pronto Atendimento são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares. Juntas, elas compõe uma Rede Organizada de Atenção às Urgências.
Elas são integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem ser implantadas em locais estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.
Nas unidades, os pacientes são avaliados de acordo com uma classificação de risco. Eles podem ser liberados ou permanecer em observação por até 24 horas, ou, se necessário, removidos para um hospital de referência.
O texto completo você pode conferir no link a seguir:
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As UPAS não deve ser implantadas com esse finalidade como defende Alexandre Toledo, Fazendo o papel de Hospitais Regionais, na Pratica as UPAS são MINIS PRONTOS SOCORROS só que com estrutura para cirurgias, ortopedia, pediatria…não fica com pacientes internos por tempo prolongados! Precisamos é de grandes hospitais regionais e um PSF atuante a exemplo de Pernambuco…..
Venha para Viçosa ver o descaso com a população. A UPA foi inaugurada, mais funciona na precariedade. Como por exemplo para ser atendido demora mais ou menos 1 hora, porque tem que fazer um cadastro. Se o paciente necessitar de um atendimento urgente, morre e não é atendido. Esse Governador e o prefeito gosta desses engodos.