O deputado estadual João Henrique Caldas ganhou notoriedade em Alagoas ao se transformar num incômodo para a “velha guarda” da Assembleia Legislativa, uma verdadeira perda no sapato de parlamentares que preferem cuidar da “Casa” longe das vistas do povo.
Ontem, como se sabe, ele teve o seu mandato cassado pelo TRE AL (decisão, diga-se, que cabe recurso) numa votação apertada, desempatada em seu desfavor pela desembargadora Elizabeth Carvalho.
Tudo indica que a decisão, contestada até pelo autor (o Ministério Público Eleitoral) pode levar o deputado JHC também a notoriedade nacional, pelo menos no meio jurídico.
O caso é tão inusitado que o próprio procurador eleitoral, Rodrigo Tenório, que tem a função de acusar recomendou que o pedido de impugnação fosse negado, por falta de provas contra o deputado (veja texto no link: http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=326390).
JHC foi condenado por abuso de poder “religioso” pelo TRE. Será que o “cara” faz milagres e consegue converter a fé em votos? Seu crime teria sido a participação em alguns eventos – junto com outros políticos – com o pastor RR Soares.
Quantos deputados e vereadores de Alagoas e do Brasil terão de enfrentar o mesmo problema se JHC tiver sua condenação confirmada pelo TSE?
Imaginem um pastor deixando de pregar na igreja para não correr o risco de ter a candidatura impugnada? E os políticos católicos? Por precaução vão evitar até festa de padroeira. A mesma relação vale para sindicatos, associações etc etc etc.
Alguns políticos em Alagoas tem relação direta com as igrejas. Só para a Câmara de Maceió foram eleitos dois pastores este ano. As bancadas evangélica e católica estão entre as maiores da Câmara Federal.
O problema no caso do deputado FHC é que parecem existir outros interesses na decisão. A sua impugnação beneficia diretamente o primeiro suplente de deputado Arnon Amélio, integrante de uma influente família nos meios políticos e jurídicos.
Mesmo que ele ou um de seus amigos e parentes não tenham agido (será?) em desfavor de JHC, o caso vai ganhar forte repercussão. O deputado Maurício Quintella avisou que irá denunciar nacionalmente a decisão do TRE, que ele considera arbitrária. Outros políticos, especialmente os ligados a bancada evangélica, também devem entrar na onda do “Salve JHC”.
O fato é que o deputado estadual e o procurador eleitoral devem apresentar recurso até amanhã ao TSE. Até que o recurso seja julgado (pode acontecer ainda esse ano, mas é pouco provável) JHC vai continuar na Assembleia, fazendo barulho, como a maioria gosta.
tudo em maceio tem um jeitinho mafioso ,a cassaçaõ de jhc e uma delas imagine o que foi articulado por debaixo dos panos,os interessados estaõ alegres mas naõ tem um mal que naõ traga um bem. espere a justiça divina.
isto e uma palhaçada só acontece isto em MACEIO.JHC naõ fez nada errado,o que há e uma perseguiçaõ politica,eles naõ querem ser comtrariado derrubam qualquer um que esteja em seu caminho o culpado e o povo que vota nestes taturanas.MACEIO e uma vergonha para o BRASIL só tem noticias ruin, basta.
Decisão politica.
JHC FOI INJUSTIÇADO E SE ISSO VIRÁ MODA KKKKKKK TRE?