Conversei demoradamente com um dos mais influentes políticos de Alagoas e também importante interlocutor do governo estadual sobre vários temas. A avaliação desse “cara” que conhece profundamente os bastidores da política alagoana é a de que o presidente do Senado está ganhando tempo quando ensaia uma reaproximação com o governador Teotonio Vilela Filho.
“O Renan está fazendo o jogo dele, num momento quer se aproximar, noutro quer se afastar. Acredito que ele está só empurrando com a barriga, até porque sabe que não é chegada a hora nem de briga, nem de aliança”, aponta.
O nosso interlocutor emenda: “por enquanto o Renan está juntando as fichas. Se conseguir o suficiente, vai cacifar a candidatura do Renanzinho. Se não tiver todas as fichas que precisa sabe que vai ter de negociar. Nesse caso ele terá de fazer uma escolha e decidir com qual grupo vai compor, mas isso será lá para março ou abril do ano que vem”, avalia.
O “cara” acredita que o presidente do Senado só seria candidato em último caso: “Renan sabe os problemas que estamos enfrentando no governo e conhece como poucos as dificuldades do estado. Neste caso, tenho certeza que ele vai preferir ser amigo do rei e do que andar de pires na mão em Brasília”