Rio Largo passa Palmeira dos Índios e é, agora, a 3ª maior cidade de Alagoas
   31 de agosto de 2014   │     21:18  │  4

A pesquisa de estimativa de população 2014 divulgada na última quinta-feira,28, pelo IBGE, traça um novo perfil demográfico de Alagoas e de seus municípios.

Maceió, por exemplo, cresce acima da média e ultrapassou pela primeira vez a marca de 1 milhão de habitantes.

Outro dado impressionante é o número de cidades alagoanas que estagnaram ou que  simplesmente estão encolhendo.

Levantamento feito a partir da estimativa de população de 1º de julho mostra que 26 das 102 cidades de Alagoas diminuíram suas populações.

 Satuba, o maior tombo

A estimativa mostra que Satuba liderou o ranking nacional dos municípios com a maior redução, proporcionalmente, no número de habitantes entre 2013 e 2014. A população da cidade que era de 15.737 habitantes caiu para 13.241, redução de -15,86%.

A redução é decorrente também da perda de território (conjunto Margarida Procópio) para o município vizinho, Rio Largo.

Palmeira dos Índios perde posto de 3ª maior cidade de Alagoas

Rio Largo foi a cidade que registrou maior crescimento em Alagoas: 4,78% entre 2013 e 2014, saltando de 71.834 para 75.267 habitantes. Em relação ao censo de 2010, quando a população era de 68.481 pessoas, a variação foi de 6.786 habitantes ou 9,91%.

Com o resultado, Rio Largo se torna a terceira maior cidade de Alagoas, desbancando Palmeira dos Índios, cuja população, segundo o IBGE, é de 73.725 habitantes.

É um resultado que não chega a causar surpresa.  Essa é a primeira vez, em décadas e décadas, que a “princesa do sertão” perde o posto de terceira cidade mais populosa de Alagoas.

Estagnada economicamente e sofrendo com gestões municipais pouco eficazes, Palmeira dos Índios parece ter perdido a “janela” do crescimento que consolidou Arapiraca como segundo maior centro de desenvolvimento de Alagoas.

Nos anos 60 Arapiraca e Palmeira dos Índios “disputavam” a liderança regional.  Na década de 80 a população de Arapiraca, de 136.178 habitantes, já era o dobro da de Palmeira dos Índios (66.930). Em 34 anos, a população de Arapiraca aumentou de 136 mil para 229 mil habitantes, um salto de 68%. Em igual período – entre 1980 e 2014 – a população  de Palmeira dos Índios cresceu de 66,9 mil para 73,7 mil, um “pulinho” de 15,5%.

Apesar de toda a sua tradição, Palmeira dos Índios não consegue acompanhar o crescimento do Estado, nem do Brasil. A cidade carece de iniciativas capazes de reverter esse quadro – do contrário vai perder cada vez mais importância política e econômica no estado.

COMENTÁRIOS
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  1. A.F.S.L

    AUMENTAR O NÚMERO DE HABITANTES NÃO SIGNIFICA NADA,CADÊ QUE O GOVERNO MOSTRA OS ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO(SE É QUE TEM).PRA NÚMEROS?!A POPULAÇÃO QUER MAS QUER NÚMEROS,QUER SEGURANÇA,SAÚDE E EDUCAÇÃO DE QUALIDADE!

  2. MARCIO BARBOSA

    Edivaldo, você nunca fez um comentário tão correto em sua vida quanto a situação de Palmeira dos Índios.

  3. CIDADÃO

    UMA CIDADE COMO RIO LARGO, PRATICAMENTE DENTRO DE MACEIÓ E TÃO ATRASADA, CIDADE FEIA SEM CUIDADOS E SEM EMPREGO MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO VIVENDO DO COMERCIO LOCAL, TÍPICA CIDADE COM CARACTERÍSTICA ANTIGA ARCAICA, TEM CIDADE DO AGRESTE PERNAMBUCANO QUE É MAIS CUIDADA E MAIS BONITA ALÉM DE MAIS DESENVOLVIDA. MAS ISSO É REFLEXO DOS POLÍTICOS QUE ESTÃO EM RIO LARGO NÃO FAZEM NADA PELA CIDADE E AINDA ALGUNS FAMILIARES DE POLÍTICOS ACHAM QUE SÃO DONOS DA CIDADE. HOSPITAL SÓ FUNCIONA DE FACHADA, MESMO TENDO ALGUNS FUNCIONÁRIOS MUITO COMPETENTES MAS OS POLÍTICOS NÃO ESTÃO NEM AI PARA MELHORAR. POSTOS DE SAÚDE SEM MEDICO E SEM MEDICAMENTOS BÁSICOS. SEGURANÇA NENHUMA E EDUCAÇÃO TEM ESCOLA QUE NEM MERENDA TEM. LAMENTÁVEL QUE TANTO DINHEIRO SEJA PARA SUSTENTAR A MORDOMIA DOS POLÍTICOS.

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