O prefeito de Maceió, Rui Palmeira, participou, ao lado governador Teotonio Vilela Filho, hoje a tarde, de reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. No encontro o governo federal apresentou um pacto pela melhoria dos serviços públicos em todo o Brasil.
Rui Palmeira antecipou serão formados grupos de trabalho para discutir a execução das medidas na educação, saúde e mobilidade urbana: “serão grupos formados pelo governo federal, governo do estado e municípios para discutir os temas, com a participação de governadores e prefeitos para tentar dar celeridade nestas medidas”, aponta.
De acordo o prefeito de Maceió, a reunião com Dilma Rousseff foi positiva. “É preciso colocar em prática essas medidas no menor tempo possível. É claro que tem coisas que não mudam do dia para a noite. Os governos não vão conseguir dar resposta para amanhã em questões como a mobilidade urbana ou nos investimentos da saúde”, avalia Palmeira.
No caso de Maceió, o prefeito antecipa que vai convocar uma coletiva para anunciar as primeiras medidas: “nossa ideia é essa semana convocar uma coletiva para anunciar as medidas como corredor semi exclusivo para ônibus na Fernandes Lima, combate mais efetivo ao clandestino e reforma dos terminais”, adianta.
Outra medida que deve ser adotada é a revisão das gratuidades, como forma de manter o preço das tarifas: “temos hoje um estudo, algumas gratuidades de lei municipal são excessivas. Tudo bem que tem patologias que podem ter gratuidade, mas o limite de renda tem de ser de um salário e não de quatros salários como ocorre hoje”, afirma.
O governador Teotonio Vilela Filho não se pronunciou até este momento sobre pacto nacional. Ele apenas postou uma foto no twitter mostrando sua participação na reunião.
Médicos estrangeiros
Rui Palmeira concorda com a contratação de médicos de outros países, mas defende que seja dada prioridade aos médicos brasileiros. “É uma grande dificuldade que existe hoje e que precisa ser superada, mas sem abrir mão da qualidade e priorizando sempre os nossos médicos”, aponta.
O maior problema, no caso da prefeitura, no entanto, alerta o prefeito, é a falta de recursos para o custeio do serviço de saúde: “a manutenção desse serviço é muito cara. O governo federal precisa financiar novos hospitais, novas unidades, mas também precisa ajudar a manter essas unidades funcionando”, enfatiza.
A reunião com a presidente Dilma Rousseff representa, na avaliação do prefeito, um importante avanço. “Temos dificuldades hoje para atender as necessidades da população porque faltam recursos. Um novo pacto nacional pode representar a solução das questões mais emergenciais”, afirma.
Dentre tantos problemas em nossa capital, a saúde mesmo com as tentativas de amenizar e criar uma solução, ainda será o calcanhar de aquiles dessa gestão, ao menos que comecem a zelar de forma rápida e eficaz de cada situação. A unidade de saúde São Vicente de Paulo no Pinheiro é um exemplo de abandono total; os usuários ficam sentados no chão porque não tem bancos; não tem um gelágua para tomar um simples copo d’água para tomar um remédio; a televisão está quebrada; e para piorar, estão querendo dividir o atendimento do PSF da demanda ao invés de melhorar com reforma a área da unidade que é muito boa e pode aglutinar todo mundo. Na verdade, falta muito diálogo com a comunidade e querem tomar as decisões de cima para baixo, sem procurar conversar com as pessoas que verdadeiramente tem o conhecimento.
Não se pode dizer que vai melhora a mobilidade urbana de uma cidade, construindo viadutos, pontes, estradas e combatendo transportadores clandestino…. se não implanta as medidas mais simples que só depende de vontade politica, tais quais, implantação e revitalização do sistema de sinalização vertical e horizontal, condições dignas de trabalho para os agentes de transito ( agua para bebe, Alimentação, viaturas para fiscalização, adicionais e gratificações e o aumento do efetivo da smtt, para não sobrecarregar os agentes que hoje atuam).
Caro companheiro a SMTT esta entregue ao abandono, Mas ainda recebemos pressão por resultados, é como falei outrora ” missão impossível” disciplina o transito de Maceió nessas condições.