Maior partido do Brasil, o PT ainda não se consolidou como grande força política em Alagoas, mas conseguiu um avanço importante ao eleger, em 2010, três deputados estadual e o primeiro suplentes de federal, que assumiu o mandato este ano.
O atual presidente do partido no estado, Joaquim Brito, acredita que o PT tem força para fazer pelo menos quatro deputados estaduais e, se não dividir forças, um federal.
O problema é que no momento o partido tem dois fortes nomes que querem encarar a disputa. O deputado federal Paulo Santos, o Paulão, que é desde já candidato a reeleição e o deputado estadual Judson Cabral, que também quer disputar um mandato de federal.
Judson, aliás, topa até sair candidato a um cargo majoritário. Ele diz a quem quiser ouvir que não tem medo de disputar o governo. “Não tenho apego a mandato”, enfatiza.
Na avaliação de brito, o mais viável seria unir o partido em torno de um só nome para federal: “as chances de vitória serão bem maiores”, pondera.
E ele tem razão. A disputa por uma das nove vagas de federal (se cair para oito como quer o TSE, fica pior) será muito acirrada em função de nomes considerados como favoritos. O PT de Alagoas ainda não tem musculatura para eleger dois deputados federais.
Se dividir, dependendo da coligação, é possível eleger um, mas é provável que os dois percam a eleição.
Brito vai deixar comando do PT
O presidente do PT em Alagoas, Joaquim Brito, vai pendurar a chuteira. Mas só da função no partido. “Não vou concorrer à reeleição para a presidência do diretório estadual”, antecipa.
Brito não vai largar a política, mas avisa que pensa em voltar a estudar e seguir carreira profissional, no futuro, como consultor.
Com a decisão de Joaquim Brito, a sua corrente política, a CNB, ligada ao ex-presidente e coordenada no estado pelo jornalista Adelmo dos Santos,deve indicar outro nome para a disputa pela presidência do PT, que será feita ainda este ano através de eleições diretas.