Formado por oito partidos chamados de “nanicos” (PRTB, PTdoB, PRP, PSDC, PPHS, PTC, PSL e PPL) o G8 realiza novo encontro no interior. Será nesta quinta-feira, 30, a partir das 15h na Câmara de Vereadores de União dos Palmares.
Pelo menos oito vereadores do município e alguns prefeitos da região já confirmaram presença.
O encontro, avisa um dos coordenadores do grupo, vai discutir temas como reforma política e desenvolvimento regional.
Na verdade, na verdade mesmo, aponta Adeilson Bezerra, o objetivo é preparar os partidos para participar das eleições de 2016: “precisamos criar um bloco capaz de garantir nossa participação efetiva no processo eleitoral”, aponta.
O G8 deve realizar outros quatro encontros ainda este ano. Entre as cidades já confirmadas estão Delmiro Gouveia e Maceió.
Renan Filho vai participar nesta quinta-feira, 30, a tarde, da reunião de governadores com Dilma Roussef com uma pauta “enxuta”. Ele levará apenas três demandas para apresentar a presidente. É pouco. Mas é proposital.
Os governadores querem quem a reunião seja produtiva, que dê resultados concretos. Tanto que marcaram uma reunião para “afinar” o discurso e unificar a pauta, nesta quinta-feira pela manhã, em Brasília.
Além dizer que é contra o impeachment e de dar um abraço em Dilma Roussef, Renan Filho vai cobrar, basicamente três coisas a presidente:
1 – Autorização para que os estados possam contrair operações de crédito já aprovadas
2 – O andamento das obras hídricas no Nordeste, ‘fundamentais para o combate a seca’ e ações emergenciais contra a seca
3 – Lançamento do Programa Minha Casa Minha Vida 3 e o pagamento de parcelas atrasadas do Minha Casa Minha Vida 2, para concluir as obras.
“Estou defendendo reduzir a pauta, para não ficar aquela conversa comprida, com meio mundo de itens, que muitas vezes não dá em nada”, explica o governador.
No caso de Alagoas a autorização do empréstimo pode garantir recursos da ordem de R$ 500 milhões para Alagoas, dinheiro que o governador pretende investir numa obra viária ligando Maceió a Coqueiro Seco, construção de hospitais e na educação.
Antes de reunião com Dilma, governadores vão elaborar pauta conjunta
Os 27 governadores de estados brasileiros estarão nesta quinta-feira, 30, em Brasília para uma reunião com a presidente Dilma Roussef. Ela quer o apoio deles para o encaminhamento de votações no Congresso Nacional.
Antes da reunião com a presidente, os governadores farão um encontro prévio para discutir uma pauta comum. Devem entrar em pauta temas como reforma do ICMS, equilíbrio fiscal e manutenção de empregos.
O objetivo dos governadores é unificar o discurso em busca de resultados concretos na reunião com Dilma Roussef.
A presidente, por sua vez, deve dar uma demonstração de força ao reunir todos os governadores, num momento em que seu governo está fragilizado por baixa popularidade, denúncias de corrupção e dificuldades no relacionamento com o Congresso Nacional.
O que dizem os governadores
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ao Estadão que vai defender que o foco das ações federais seja a manutenção dos postos de trabalho em todo Brasil: “Nós temos de preservar os empregos neste momento de crise”.
Já o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), tem pauta mais ampla. “Queremos unificar uma pauta com enfoque na questão econômica, espaço fiscal, negociação da política de ICMS, operação conjunta na segurança”.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) diz que “é preciso discutir o fortalecimento dos Estados e dos municípios, além da oportunidade de nós termos operações de crédito que possam garantir os investimentos”.
Se já não eram boas, as relações entre o deputado federal Cícero Almeida, PRTB//AL devem piorar por completo ou quem sabe –hipótese improvável, mas possível – melhorar de vez.
O ex-prefeito está com malas prontas para deixar o partido. Espera para isso a abertura de uma janela que poderá vir, se vier, com a reforma política. Nesse caso, poderia trocar de legenda sem correr o risco de perder o mandato por infidelidade partidária.
Mas não será tão simples assim, avisa o presidente do PRTB em Alagoas, Adeilson Bezerra. Ele recebeu comunicado nesta quinta-feira, 29, que antes disso, a direção nacional do partido, sob a batuta do presidente Levy Fidelix, tende a judicializar a questão.
“É provável que o partido peça antes da aprovação da janela a cassação do seu mandato, por conta de algumas questões que não posso revelar”, pondera.
Seja como for, Bezerra acredita que o melhor mesmo seria Cícero Almeida se manter no partido e disputar as eleições de 2016 pelo PRTB, com o provável apoio do G8, grupo formado em Alagoas por oito legendas (PRTB, PTdoB, PRP, PSDC, PPHS, PTC, PSL e PPL).
Bezerra acredita que além de garantir a legenda, Cícero Almeida teria o apoio do grupo, podendo viabilizar sua campanha: “sozinho ninguém ganha uma eleição majoritária. Estamos abertos ao diálogo e ao entendimento e esperamos que ele permaneça no partido,até porque a judicialização não seria interessante para nenhum dos lados”, avalia.
O novo portal da Assembleia Legislativa surpreende e ao mesmo tempo decepciona. A surpresa vem com o maior número de informações, se comparado a versão anterior, o que dá oportunidade a quem quiser saber o nosso dinheiro é gasto na Casa de Tavares Bastos e o que cada deputado faz por lá.
Para muitos, ter acesso a essas informações pode virar decepção. Afinal, em um semestre inteiro de trabalho nossos 27 parlamentares produziram apenas 280 proposições legislativas, entre
(Indicação, Moção, Projeto de Lei Ordinária, Projeto de Resolução, PEC e Requerimento. Considerando todos os 27 deputados a média é de 10,3 por parlamentar.
No entanto, como mostra tabela realizada pelo blog teve deputados que não apresentaram nenhuma proposição e outros que apresentaram 40.
Nem sempre o número de proposições é um indicativo do peso ou importância do trabalho parlamentar. Elaborar e articular a votação de uma PEC é um serviço bem mais complexo do que um simples requerimento, por exemplo.
As negociações salariais entre servidores e governo continuam no mesmo ponto em que estavam há um mês. Representantes do governo mantém a proposta apresentada no final de junho: um lado propõe o reajuste de 5% em três parcelas, ou outro exige os 6,41% do IPCA, uma “conquista” do funcionalismo.
O impasse continua, mesmo após a reunião de intermediação realizada na semana passada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Washington Luiz. Mas não deve continuar assim por muito tempo.
A presidente da CUT/AL espera que o TJ/AL marque até o final desta semana nova reunião para intermediar a negociação salarial entre servidores e o governo do Estado. Mais do que isso, Rilda Alves quer mesmo é que o estado apresente uma nova proposta: “pelo jeito o que o governador quer é que o servidor radicalize…”, cutuca.
Rilda adianta que os servidores vão esperar a nova rodada de negociação com a intermediação do TJ/AL. Depois disso, ela acredita que não restará aos servidores outra alternativa, senão aumentar o “tom” em relação ao governo: “não tem outro jeito”, resume.
A presidente da CUT/AL acredita que o governo tem margem financeira para atender a reivindicação dos servidores: “já provamos várias vezes isso. A receita do estado cresceu acima da inflação. O governo não dá um reajuste maior porque não quer”, enfatiza.
Não é o que diz George Santoro, da Fazenda. Nem Christian Teixeira, do Planejamento e Gestão. O problema não é o “hoje”, mas o que vem pela frente. O governo teme o agravamento da situação financeira do país e do estado, a ponto d em poder pagar mais os salários em dia: “já vimos esse filme em Alagoas e ninguém quer reprise”, pondera Teixeira.