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Com R$ 4 milhões, fábrica de portas vai gerar 220 empregos em Alagoas
   26 de novembro de 2014   │     18:59  │  0

Com investimentos da ordem de R$ 4 milhões, a Indústria Madeiras do Brasil, foi inaugura nessa terça-feira, 25. A fábrica, especializada na fabricação de portas, a empresa é especializada na produção de portas e produzirá dobradiças, fechaduras, esquadrias e peças de madeira para instalações industriais e comerciais.

A unidade é  do grupo Madeiras do Brasil, do empresário Kennedy Calheiros, que participou da inauguração ao lado do governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, do superintendente do Bando co Nordeste em Alagoas, Antônio César de Santana. A indústria já começou a operar e vai gerar cerca de 220 empregos diretos.

A Agência Alagoas distribuiu texto sobre a inauguração.  Confira:

Governo do Estado inaugura mais uma indústria em Alagoas

O Governo de Alagoas inaugurou mais um empreendimento no Estado nesta terça-feira (25). Agora, foi a vez da Indústria Madeiras do Brasil, localizada no bairro do Tabuleiro do Martins. A solenidade contou com a presença do governador Teotonio Vilela e foi celebrada com um café da manhã oferecido aos convidados.

Destaque no mercado da construção civil, a empresa chega ao Estado como mais uma indústria que vai contribuir para o desenvolvimento da economia alagoana, com instalações amplas que possibilitam a produção de 70 mil unidades de peças de madeira nos cinco primeiros anos. O empreendimento teve investimento de R$ 4 milhões e foi beneficiado com incentivos fiscais, locacionais e creditícios, por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin).

Segundo o governador Teotonio Vilela Filho, a indústria deve gerar 220 empregos diretos nos três primeiros anos de funcionamento. “O desenvolvimento econômico e a atração de novos empreendimentos para o Estado são os grandes pilares responsáveis pela geração de empregos e melhoria de vida da população alagoana. A Indústria Madeiras do Brasil abre suas portas hoje com 89 funcionários, e em três anos deve alcançar o número de 220 empregos diretos”, destaca.

Especializada na fabricação de portas, a indústria também produzirá dobradiças, fechaduras, esquadrias e peças de madeira para instalações industriais e comerciais.

Para a secretária de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Poliana Santana, os avanços no cenário industrial são frutos do trabalho de fomento e investimento em ações empreendedoras, política adotada pela gestão do governo nos últimos oito anos.

“São anos de trabalho conjunto, com uma política de Estado que facilita e acelera os programas de incentivo na atração de novos empreendimentos. Mais uma indústria chega a Alagoas e com isso alcançamos o número de 103 empresas inauguradas. Sem dúvidas, esse investimento assegura e qualifica a diversidade de serviços oferecidos para a população alagoana”, afirma.

madeiras do brasil - inauguracao

Teotonio Vilela Filho fala durante inauguração da Indústria Madeiras do Brasil

 

Justiça decide priorizar venda de usinas do Grupo João Lyra
     │     15:35  │  4

O destino da massa falida da Laginha Agroindustrial S/A deve ser decidido nas próximas semanas. Os administradores judiciais estão finalizando os preparativos para a venda de bens já avaliados e a negociação depende, agora, pelo que se sabe, de uma decisão  do juiz da comarca de Coruripe, Mauro Baldini.

De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas, existem propostas para arrendamento e para a aquisição de unidades industriais. As negociações estariam mais avançadas, segundo Jackson de Lima Neto, em torno das duas usinas da massa falida em Minas Gerais.

O administrador judicial, Carlos Franco, confirma as informações do sindicato e adianta que alguns empresários interessados na aquisição das duas usinas de Minas Gerais já conversaram  com o juiz Mauro Baldini. A decisão, agora, será do magistrado.

A prioridade, segundo Carlos Franco, será a venda das unidades: “estamos cumprindo a legislação, que manda, nos casos de falência, priorizar a venda de bens para pagar os credores”, explica.

A estimativa é que a venda das duas usinas em Minas Gerais renda entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões, o que seria suficiente para pagar os débitos trabalhistas, estimados em pouco mais de R$ 120 milhões e outros débitos.

Carlos Franco também confirmou que existem proposta para arrendamento da Usina Uruba, feita pelo empresário João Toledo,  e também para arrendamento de todas as terras  do grupo em Alagoas.

A proposta de arrendamento das terras, feita por um consórcio formado pelas Usina Coruripe, Caeté, GranBio e Cooperativa dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas foi de R$ 200 milhões por um período de 25  anos.

Por enquanto, a proposta de arrendamento foi descartada, porque a prioridade da Justiça seria a venda dos ativos, incluindo as  terras  e as unidades industriais.

Regina Miki vai ‘apresentar’ Brasil Mais Seguro a Renan Filho
   25 de novembro de 2014   │     23:09  │  4

O governador eleito está em Brasília. No Planalto Renan Filho cumpre agenda de deputado federal do PMDB e também trabalha como governador eleito.

Nesta quarta-feira, 26, ele terá vários compromissos em função do governo do estado. O mais importante dele, no Ministério da Justiça, vai tratar da questão da segurança, uma das prioridades do futuro governador.

Renan Filho eleito será recebido pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e pela secretária Nacional de Segurança. Regina Miki fará uma apresentação detalhada do Plano Brasil Mais Seguro, implantado em Alagoas em junho de 2012.

“Vamos avaliar o plano e as ações que poderão ter continuidade em 2015”, adianta Renan Filho. O objetivo do governador eleito é tirar de Alagoas o título de estado mais violento do Brasil.

Renan Filho vai se aprofundar no conhecimento do programa e definir parcerias com o governo federal para o enfrentamento do crime.

Plano não conseguiu reduzir número de homícios

Embora tenha conseguido estagnar os índices de homicídios de Alagoas, o Plano Brasil Mais Seguro não conseguiu reduzir o número de assassinatos no Estado.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014, divulgado no dia 11 de novembro, Alagoas registrou alta no número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) no ano passado, em comparação a 2012.

Segundo o estudo, divulgado, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o estado teve aumento no número de crimes em um ano e que apresentou, mais uma vez, a maior taxa de homicídios do País.

Em 2012 2.040 pessoas foram assassinadas em Alagoas, o equivalente 64,4 mortes por grupo de 100 mil habitantes. Em 2013 foram 2.140 homicídios, repetindo a marca de 64,4 homicídios/100 mil habitantes.

De acordo com publicação 1.843 casos de homicídios dolosos em 2012 (ou 58,2 mortes por 100 mil habitantes e 1.934 no ano passado (ou 58,5 assassinatos).

Programa Brasil Mais Seguro

O programa, segundo o Ministério da Justiça, integra o Plano Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, que realiza ações voltadas para o fortalecimento das fronteiras, o enfrentamento às drogas, o combate às organizações criminosas, a melhoria do sistema prisional, a segurança pública para grandes eventos, a criação do Sistema Nacional de Informação em Segurança Pública e a redução da criminalidade violenta.

O Programa tem como objetivo induzir e promover a atuação qualificada e eficiente dos órgãos de segurança pública e do sistema de justiça criminal, focado na qualificação dos procedimentos investigativos e na maior cooperação e articulação entre as Instituições de Segurança Pública e o Sistema de Justiça Criminal (Poder Judiciário e Ministério Público).

Regina Miki vai apresentar plano Brasil Mais Seguro a Renan Filho

Regina Miki vai apresentar plano Brasil Mais Seguro a Renan Filho

RF vai manter Acolhe na recuperação de dependentes químicos
     │     20:44  │  1

Na campanha para o governo nas eleições deste ano Renan Filho conheceu de perto o Acolhe Alagoas. Da lavra do deputado federal Givaldo Carimbão (PROS-AL), programa virou referência nacional e deve ser replicado pelo governo federal.

Na semana passada o governador eleito e Carimbão encontraram, em Brasília, o vice-presidente da república, Micher Temer, e o ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante. Os dois recomendaram a manutenção do Acolhe que tem sido encarado como uma esperança de  solução no enfrentamento a “epidemia” das drogas.

Antes mesmo de receber a  recomendação, Renan Filho disse que já tinha decidido pela continuidade do programa: “é um programa inovador, que ajuda no recuperação e reintegração do dependente químico. Eu fui á várias comunidades e vi de perto que o programa funciona”, aponta o governador eleito.

Renan Filho adianta que no seu governo, que começa em janeiro de 2015, fará um combate duro ao tráfico: “vamos trabalhar a recuperação dos dependentes, através do Acolhe e de outras iniciativas, mas seremos implacáveis no combate aos traficantes”.

Mantidas com a ajuda da Sepaz as comunidades acolhedoras conseguem um alto índice de recuperação de dependentes químicos até 5 vezes maior e por um custo  até 10 vezes menor do que as clínicas de recuperação.

Atualmente são mais de 40 comunidades acolhedoras, a maioria mantidas por igrejas, além das fazendas da esperança. Juntas essas instituições tem capacidade para acolher mais de 1,2 mil  dependentes químicos simultaneamente.

Renan Filho garante manutenção do Acolhe em 2015

Os recursos para manutenção das comunidades do Acolhe são oriundos do Fecoep, o Fundo Estadual de Combate à Pobreza.

Com a virada de ano e troca do governo existia o risco de interrupção do programa durante semanas ou meses. Existia. Atendendo pedido de Carimbão Renan Filho autorizou o uso dos recursos, já aprovados pelo Fecoep.

“Com a decisão do governador eleito o programa não terá solução de continuidade. Espero que ele fortaleça o Acolhe, até porque esse programa tem sido um importante aliado no combate a violência”, aponta Carimbão.

FPM da prefeitura de Maceió aumentou mais de 10% em 2014
     │     17:18  │  4

Que as prefeituras estão de cidades mais pobres estão em crise, disso ninguém duvida. Os prefeitos passaram a justificar as dificuldades, a exemplo dos atrasos de salários e de pagamentos dos fornecedores, com a queda do FPM.

Os números levantados no governo federal e nas prefeituras mostra que essa não é a razão da crise. De fato que os repasses do Fundo de Participação dos Municípios estão abaixo das expectativas dos prefeitos. Mas somente isso.

Na verdade o volume das transferências para as prefeituras este ano está maior do que os valores transferidos no ano passado.  É o caso de Maceió. De acordo com Tesouro Nacional, a prefeitura da capital recebeu de janeiro a outubro deste ano repasses de R$ 263,8 milhões do FPM, um crescimento nominal de 11% em relação aos R$ 236,9 milhões recebidos em igual período de 2013.

As transferências constitucionais da União, já incluindo o Fundeb, somaram nos 10 primeiros meses deste ano R$ 384,9 milhões, em alta de 11% na comparação com os R$ 345,9 milhões de transferências registrados entre janeiro e outubro de 2013.

Um levantamento no Portal da Transparência de Maceió também mostra que houve aumento de receita, acima da inflação. Até 25 de novembro de 2014 a prefeitura tinha arrecadado cerca de R$ 1,509 bilhão, um volume 14% superior ao total da arrecadação do mesmo período de 2013 (R$ 1,318 bilhão).

Razões da crise

No caso de Maceió o que parece ter afetado o caixa não foi a queda da arrecadação, que não verdade cresceu. O problema, aparentemente, foi o aumento de despesas acima do crescimento de receita.

No ano passado, por exemplo, a prefeitura nomeou mais de 1,3 mil novos servidores concursados e ainda concedeu reajustes salariais de 9% e 6%em 2013 e 2014, respectivamente.

Um apelo

Aqui, me permitam, faço um parêntese para um apelo aos gestores da prefeitura da capital para que tornem o portal da transparência mais acessível. Navegar pelo portal da transparência de Maceió é uma tarefa exaustiva e ineficaz. O site é de difícil acesso, demora a carregar os dados de não disponibiliza as informações como manda a legislação.

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