Adriano Soares questiona ‘auxílios-qualquer-coisa’ no MP e na Justiça
   27 de janeiro de 2016   │     13:25  │  2

Em Alagoas promotores de Justiça e Juízes de direito receberam mais de R$ 35 mil de salários líquidos em média durante 2015, graças a benefícios como o auxílio-alimentação e auxílio-moradia.

É legal? Claro que sim. Se é justo ou não é outra história.

Ao comentar, nesta quarta-feira, 27, matéria do Estadão, de SP, sobre o pagamento de benefícios de até R$ 180 mil a promotores do Mato Grosso (http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/em-mato-grosso-quatro-promotores-receberam-mais-de-r-180-mil-cada-um-em-dezembro/), Adriano Soares disparou questionamentos sobre os vencimentos pagos pela Justiça e pelo Ministério Público, em sua página no Facebook:

Se um vereador recebe auxílio-moradia ou auxílio-qualquer-coisa, recebe logo uma ação de improbidade; se membros do MP e Magistratura recebem a mesma gratificação, estamos na mais absoluta licitude. Gostaria de compreender como funciona esse direito administrativo de regimes múltiplos.

Para os vereadores, o nome é negociata; para os mais, ato legítimo.

R$ 140 mil de remuneração – ainda que episódica – transforma um membro do MP do Mato Grosso em um Neymar do direito, mesmo que eventualmente jogasse bola como um ídolo do Ibis de Pernambuco, pouco importa. Qual é a lógica disso?

Esses caras podem processar mais alguém por improbidade administrativa?

COMENTÁRIOS
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  1. José Carlos

    Que são uma arbitrariedade esses “auxílios” são. Mas, serem questionados (com todo direito) logo por um cara que fez o que fez como secretário de educação do estado no governo passado é interessante.

  2. duka

    finalmente alguém com coragem para falar o óbvio. parabéns

    assinado: servidor público do executivo sem perspectiva de reposição da inflação

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