Na quinta-feira, 24, Téo Vilela foi ao lançamento da pré-candidatura de Carimbão, num ato de “civilidade” com Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB. Cercado por jornalistas, avisou que seu voto partidário vai para Rui Palmeira (pré-candidato do PSDB). Em seguida, avisou que ajudaria também os outros dois pré-candidatos da sua base de apoio: o próprio Givaldo Carimbão (PSB) e Jeferson Moraes (DEM).
Um dia depois, na sexta-feira, 25, a tarde, ele recebeu o secretário da Pesca e dirigente do PPS em Alagoas, Régis Cavalcante. Foi uma conversa sobre a sucessão em Maceió. Aproveitando a deixa do próprio governador, o PPS comunicou que tem uma pré-candidata a prefeita na capital.
Nadja Baia vai disputar a prefeitura numa chapa puro sangue, tendo como vice o médico Urânio Ferro. Será, avisa Régis, para brigar pela vitória. “O PPS tem propostas para Maceió e vai fazer o contraponto a atual administração”, resume.
Téo Vilela aceitou – mas não de bom grado – a decisão do partido. Ele próprio confessou que gostaria de ver a base unida em torno de um só candidato, mas já aceitou a nova realidade. E, se ninguém mudar de ideia – o que é pouco provável – o governo irá para a disputa dividido entre quatro chapas.
Três vereadores
Se depender da estimativa de Régis (ele acertou na eleição de estadual) – o PPS vai eleger três representantes para a Casa de Mário Guimarães. “A chapa é forte. Vamos concorrer sozinhos e, pode anotar, vamos fazer três vereadores”.
Tô sentindo cheiro de fruta cítrica, mais precisamente, laranjas. E não para por aí, todos os candidatos relacionados estão em torno da estrutura, cofre e caneta governamental. Basta ver a pluralidade ideológica dos que estão abrigados nas tetas e guarda-chuvas do governo.