“O tempo está cada vez mais curto”, resume o deputado federal Rui Palmeira. Ele tem se dividido entre Brasília e Maceió, mas, revela, a necessidade é cada vez maior de permanecer na capital alagoana.

Em função dessa necessidade, Rui já comunicou aos assessores mais próximos que até o final de junho deve se licenciar do mandato de deputado federal para se dedicar exclusivamente a pré-campanha e, depois, a campanha para a prefeitura de Maceió.

“Estou avaliando até a possibilidade de tirar a licença um pouco antes. Até porque a campanha começou a ganhar as ruas e fatos novos surgem a cada momento” aponta.

Rui Palmeira também tem aproveitado o tempo entre Brasília e Maceió para novas conversas. Seu esforço é para ampliar o leque em torno de sua pré-candidatura. O deputado confirma que tem conversado não só com os partidos que estão na base do governo Téo Vilela. “Tenho conversado com outros partidos”, diz. Ele também confirma que se encontrou com Galba Novaes. “Espero voltar a conversar com ele”, emenda.

Uma das maiores preocupações do pré-candidato do PSDB é com o tempo de rádio e TV. A dobradinha Lessa-Mosart, se consolidar o apoio dos partidos do “chapão”, como se espera, deve ficar com quase metade do espaço no horário eleitoral. E Rui sabe que rádio e TV terá um papel decisivo na sucessão. “Vamos trabalhar para evitar que o tempo fique muito desproporcional”, aponta.

Terno e gravata

Confirmada a licença de Rui Palmeira, quem deve assumir a sua vaga na Câmara Federal é o segundo suplente da coligação, o também tucano João Caldas. Mas, ele já avisou. “Serei o tucano mais lulista e mais dilmista do Congresso”.

Caldas tem circulado entre Alagoas e Brasília e chegou a ensaiar uma candidatura a vereador em Maceió. Com a posse na Câmara Federal, essa possibilidade – avisa – está afastada de vez. “Vou me dedicar ao mandato e trabalhar para fazer o nosso prefeito em Maceió”, adianta.

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