PT de Alagoas racha entre Biu, Renan e candidatura própria
   28 de junho de 2013   │     19:56  │  5

A força do Partido dos Trabalhadores de Alagoas não reflete, como se sabe, o poder do PT a nível nacional. Por isso um número cada vez maior de petistas defende que o PT de Alagoas deixe de “andar a reboque” de outras legendas. Esse segmento acredita que o melhor caminho é ter candidatos próprios numa chapa de “cabo a rabo”.

Se os “caciques” do PT deixarem a militância decidir, não há menor possibilidade de escolha diferente.

Mas não é o que vai acontecer. Em nome da “reeleição” da presidente Dilma Rousseff o atual presidente do PT, Joaquim Brito, e o provável futuro presidente da legenda no estado, o deputado federal Paulão, devem defender uma aliança com o PMDB de Renan Calheiros para o governo.

A aliança com o PMDB já foi “unanimidade” no diretório do partido no passado. Mas hoje a história é outra. Deputado estadual Ronaldo Medeiros, candidato a vice-presidente do partido, sinaliza que prefere Benedito de Lira.

Ele fez questão de avisar que está marcando um café da manhã do PT com Biu na próxima segunda-feira. Será um encontro nos moldes do que foi realizado recentemente com o senador Fernando Collor que é, em princípio, candidato à reeleição e deve ter o apoio dos petistas.

Café “para todos”

Biu de Lira confirma para a próxima segunda-feira o café da manhã com dirigentes e lideranças do PT de Alagoas. Será um encontro onde o senador vai apresentar seu nome como opção para o governo de Alagoas.

O senador fez questão de avisar que será um encontro com todo o partido, com todas as suas facções. Será o deputado estadual Ronaldo Medeiros e seu grupo se recusou a ir ao café da manhã com Renan Calheiros?

COMENTÁRIOS
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  1. Lucio

    Realmente Collor tem uma excelente relação com o PT (inclusive no governo federal) e essa aliança promete! Collor já tem feito bastante pelo nosso estado no senado e esse tem trabalho tem que continuar em 2014

  2. Júlio Colaço

    Precisamos de um governador melhor que Teotônio! Alagoas tem sofrido muito com a violência e nem preciso citar o caos na saúde… Preferia Collor no governo de nosso estado. No seu mandato como senador ele tem mostrado que realmente quer o melhor para Alagoas.

  3. Maíra J

    Prevejo coisas boas para Alagoas! Essa aliança do PT vai ser muito boa se conseguir reeleger o senador Collor. Seu trabalho tem sido muito importante para o nosso estado! Aí está um homem que se importa com Alagoas!

  4. ccoisas ruins

    ESSA POLITICA DE ALAGOAS É UMA VERDADEIRA ONDE DE CORRUPTOS E QUANTOS EESTÃO CORRENDO PARA SUBTITUIR AO QUE ESTÁ NO MOMENTPO, QUE É UMA LÁSTIMA. RENAN, BIU DA MALA E OUTROS QUE APARECEREM, TODOS CORRUPTOS E ENVOLVIDOS NOS MAIS SUJOS ESQUEMAS QUE SOMENTE DENIGRE IMAGEM DOS ALAGOANOS. NÃO VOTO EM NENHUM DESSA RAÇA SUJA.

  5. Eraldo Basílio

    Por favor, Edivaldo permita-me. O que os PTralhas e apoiadores da presidente dilminha do chefe, que ao invés de da emprego, saúde e educação padrão FIFA apenas da esmola, tem a falar sobre a pesquisa do Datafolha? A seguir parte da pesquisa: A avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas. Hoje, 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%. A queda de Dilma é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada. Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%). Em relação a pesquisa anterior, o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8. Neste mês, Dilma perdeu sempre mais de 20 pontos em todas regiões do país e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade. O Datafolha perguntou sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima. Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia de TV e propôs um pacto aos governantes, que inclui um plebiscito para a reforma política. A pesquisa mostra apoio à ideia. A deterioração das expectativas em relação a economia também ajuda a explicar a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%. A expectativa de que a inflação vai aumentar continua em alta. Foi de 51% para 54%. Para 44% o desemprego vai crescer, ante 36% na pesquisa anterior. E para 38%, o poder de compra do salário vai cair –antes eram 27%. Os atuais 30% de aprovação de Dilma coincidem, dentro da margem de erro, com o pior índice do ex-presidente Lula. Em dezembro de 2005, ano do escândalo do mensalão, ele tinha 28%.
    Com Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a pior fase foi em setembro de 1999, com 13%.
    Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos. Se quiserem ler a integra da pesquisa acessem: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/06/1303541-popularidade-de-dilma-cai-27-pontos-apos-protestos.shtml. ACESSIBILIDADE, um direito de todos.

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