Uma pergunta ficou no ar após reunião no Palácio dos Palmares. Na mesa com todos os secretários o governador abriu o encontro e disse que quem não quiser trabalhar pelo menos 12 horas por dia que peça demissão.  Téo Vilela disse ainda que engana-se quem pensa que o governo está no final e que não vai admitir o clima de fim de festa, que já predomina em algumas pastas.

O governador deu o recado, se levantou e saiu.

Resta saber quem são os secretários que não querem trabalhar. Mas a depender do novo ritmo que está sendo definido para a comunicação logo esses nomes serão conhecidos. Talvez nem isso.

A determinação do governo é de que todos os secretários tem de “meter a cara” na mídia, mostrar serviço, prestar contas e dizer o que está fazendo na sua área.

“Quem tem medo de se expor não pode continuar no governo” diz um assessor de Téo Vilela.

Quem não conseguir cumprir essa tarefa deve cair fora do governo antes mesmo de botar a cara na rua.

A cobrança não se restringirá aos “omissos”. E olha que eles são muitos. O Palácio dos Palmares também está de “olho”, como informei na coluna Mercado Alagoas na Gazeta de hoje, em ocupantes de cargos do primeiro escalão que esquecem de citar o governador ao anunciar ações positivas em suas pastas.

Alguns secretários trabalhariam como se fossem eles os donos do cargo e só lembram do governo na hora da pancada. Um exemplo que corre de boca em boca é do coronel Dário César. Na avaliação de alguns assessores de Vilela o secretário “esquece” de citar o governador nas ações positivas da pasta e consegue transferir para o governo o ônus da imagem negativa em função do crescimento da violência.

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