Sem terras pedem desculpas ao presidente TJ. E os outros, como ficam?
   24 de agosto de 2012   │     15:04  │  0

Na última sexta-feira, 17, o presidente do TJ ganhou notoriedade por um ato de coragem pessoal. Ele evitou que um dos seguranças que o acompanhava fosse agredido a pauladas a desarmar um sem terra. Essa história você já conhece.

O fato é que as agressões e ameaças não se restringiram ao Tribunal de Justiça. Autoridades, empresários e convidados para a inauguração da nova fábrica de PVC passaram por vários constrangimentos. Incluindo o cerceamento do direito de ir vir.

Agora acabo de ver publicado no blog do Célio Gomes uma carta em que quatro movimentos pedem desculpas ao presidente do Tribunal de Justiça. E só.

Eu fico me perguntando por que os movimentos não aproveitaram para fazer o mesmo com outras pessoas que foram agredidas (caso dos seguranças, do secretário ajunto do Desenvolvimento Keylle Lima, motoristas etc etc).

Talvez fosse o caso de pedir desculpas a todos os alagoanos que ao longo desses últimos anos ficaram presos em barreiras no meio da estrada, perdendo escola, trabalho, reuniões importantes e, alguns, até viagnes, consultas, exames etc.

A luta pela reforma agrária é justa, assim como é justo – e mais do que isso sagrado o direito individudal do cidadção de ir e vir. Tá na Constituição. E os sem terra descumprem. E terminam por isso ganhando a antipatia de parte da socieade, embora as autoridades tenham sido empre tolerantes com os execssos do movimentos. Uma dessas autoridades tolerandes, como destacam os sem terra na sua carta, é o presidente do TJ.

Talvez por isso os movimetnos tenham tido a preocupação de pedir desculpas públicas através de carta:

Lamentamos o acontecido com o veículo do Tribunal de Justiça e esperamos que não seja caracterizado como uma ação contra o Poder Judiciário e, muito menos, contra Vossa Excelência. Apostamos na continuidade do diálogo por conhecer a vossa grandeza e a sensibilidade com as vidas dos mais fragilizados e historicamente excluídos do direito a terra.

A carta, na íntegra, pode ser lido no blog do Célio Gomes, no link a seguir:

http://blogsdagazetaweb.com.br/celiogomes/?p=12116