Dinheiro tem. E muito. Quem avisa é o novo superintendente do Banco do Nordeste em Alagoas, Wesley Maciel.
O orçamento do banco para investimento no setor produtivo do estado – este ano – é de R$ 720 milhões somente com recursos do Fundo Constitucional do Nordeste.
O dinheiro do FNE é público e operado exclusivamente pelo BNB. Os financiamentos com estes recursos, aponta Wesley, tem as menores taxas e melhores prazos do mercado, mas só podem ser usados para financiar projetos dos setores produtivos: “pode ser de qualquer segmento (comércio, indústria ou agropecuário), para investimentos em novos projetos, ampliação ou custeio de empreendimentos”, explica.
Maciel avalia que o BNB realizou em Alagoas este ano, com recursos do FNE, operações que chegam a R$ 150 milhões. Novas liberações, dependem de propostas, que ainda estão chegando timidamente ao banco: “estão faltando bons projetos”, resume.
Em parte, a “timidez” dos empresários é atribuída à crise na economia nacional. Ainda assim, o superintendente já sente um aumento na procurar por financiamentos de grandes e médias empresas, especialmente para ampliação de empreendimentos já instalados no estado.
Uma das maiores empresas do Polo de Marechal Deodoro, por exemplo, já apresentou proposta para aumentar a sua produção.
O setor de turismo, especialmente de hotelaria, vem liderando as operações com recursos do FNE este ano em Alagoas, explica Wexley: “entre os projeto projetos que estamos analisando hoje tem propostas de 15, 30 até 40 milhões de reais para o setor hoteleiro. Mas também temos operações de 2 até 25 milhões de reais para o setor canavieiro”, pondera.
Quem tiver interesse no financiamento pode procurar uma das 17 agências do banco em Alagoas, avisa Maciel: “estamos esperando por boas propostas”, avisa.
