Monthly Archives: novembro 2012

Rui Palmeira anuncia na Fiea criação de nova secretaria na prefeitura
   30 de novembro de 2012   │     16:55  │  1

O prefeito eleito adiou o anúncio dos primeiros nomes do seu secretariado, previsto para hoje, mas antecipou, em encontro na Federação das Indústrias a primeira mudança que fará na prefeitura.

Ele segue a escola dos tucanos e vai criar a Secretaria Municipal do Desenvolvimento. Só não avisou se vai aumentar o número de pastas ou se vai substituir alguma das secretarias existes.Uma das possibilidades é transformar a Secretaria Municipal de Abastecimento, que  cuida também da Agricultura e de políticas de Desenvolvimento. Ele também pode criar essa e outras secretarias.

Mas por enquanto o prefeito eleito tem preferido o silêncio. Ele tem evitado entrevistas e conversa com jornalistas. Assim só devemos saber qual o tamanho da máquina municipal a partir da próxima semana, quando o prefeito deve anunciar numa coletiva os primeiros nomes do seu secretariado.

A seguir reproduzo texto que recebi da assessoria da FIEA sobre a reunião com Rui Palmeira, ontem:

Fiea conhece planos do prefeito eleito de Maceió

O prefeito eleito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), anunciou, durante a reunião mensal da Diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), que a capital alagoana ganhará, em seu mandato, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. Ele foi convidado pelo presidente da Fiea, industrial José Carlos Lyra de Andrade, para expor ao empresariado o seu plano de governo.

Na reunião, que aconteceu nesta quinta-feira, 29, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, José Carlos Lyra afirmou que, se trabalhar de maneira integrada com o governo do Estado, a prefeitura da capital dará um importante passo na promoção do crescimento econômico e, consequentemente, na geração de empregos e reversão dos indicadores negativos.

Como exemplo, o presidente da Fiea citou as melhorias no Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante, no Tabuleiro. “Com um trabalho sintonizado, poderemos transformá-lo num exemplo de distrito industrial para o País. O governador Teotonio Vilela Filho já fez muito pelo polo, e agora a podem ser feitas outras melhorias, com a prefeitura apoiando e complementando as ações”, disse, ao ressaltar que o Sistema Fiea, por meio de suas entidades (Fiea, Sesi, Senai e IEL), estará à disposição do novo prefeito da capital na realização de projetos em favor do desenvolvimento.

Ao iniciar a explanação para o empresariado, Rui Palmeira disse que os desafios para sua gestão “são muitos”. Ele ressaltou, entre eles, a execução de um plano de mobilidade urbana. Elencando as intervenções que pretende realizar para dar fluidez ao trânsito da capital, o prefeito recém-eleito deu a notícia de que a obra do Vale do Reginaldo terá continuidade.

 “Estive no Ministério das Cidades e recebi a notícia de que o problema que causou a paralisação da obra, importante e emblemática para nossa cidade – a base de dados do município não batia com a do Estado –, já está resolvido e pretendemos iniciar a obra logo no começo do mandato”, destacou.

Na área econômica, ele afirmou que a criação da nova secretaria vai desburocratizar e facilitar a atração de empreendimentos para a capital, assim como a melhora da gestão órgãos-chaves como a Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e as secretarias de Finanças (SMF) e Meio Ambiente (Sempma).

Outra medida anunciada pelo prefeito que assume o mandato em 1° de janeiro é o tratamento diferenciado aos micro e pequenos negócios na cobrança de taxas municipais. “Vamos rever a política tributária de Maceió pois, do jeito que está, o pequeno empreendedor não têm fôlego para continuar o seu negócio”, disse Rui, que falou também sobre projetos nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, turismo e saneamento básico.

PT não abre mão de disputar eleições majoritárias de Alagoas em 2014
   29 de novembro de 2012   │     21:31  │  4

O Partido dos Trabalhadores ganhou musculatura nas eleições deste ano em Alagoas e começa 2013 mais forte. Entre as estratégias já definidas está a disputa por um dos cargos majoritários que serão disputados em 2014.

“O PT amadureceu em Alagoas, está fortalecido e vai pleitear a participação na majoritária em qualquer coligação que venha compor”, adianta o presidente do partido no Estado, Joaquim Brito.

O PT de Alagoas em 2012 não tem nenhum prefeito, tem 18 vereadores e três deputados estaduais. O Para alagoano de 2013 terá dois prefeitos, dois vice prefeitos, 38 vereadores, três deputados estaduais e um deputado federal.

A posse de Paulão, que assume no dia 1º de janeiro no lugar de Joaquim Beltrão, dá ao PT uma vaga na Câmara Federal e deve fortalecer o partido na disputa de cargos federais no estado a partir do próximo ano.

Com 15 mil militantes atualmente, o partido também deve fortalecer a atuação em vários segmentos sociais e já planeja um fortalecimento da presença feminina a partir do próximo ano. “A partir de 2013 todos os cargos de direção partidária serão divididos igualitariamente entre homens e mulheres. Esse é mais um avanço da democracia”, aponta Brito.

A disputa das eleições majoritárias – seja com um candidato a governador, vice ou senador – em 2014 faz parte do processo de fortalecimento do partido e das estratégias traçadas por seus dirigentes estaduais. “O próximo ano será de construção, de preparação. Vamos continuar no dialogo com os partidos de oposição ao governo, mas sempre buscando o fortalecimento do partido no cenário estadual”, reforça Brito.

 

More tax: Nonô defende projeto de transparência tributária de Renan
     │     14:59  │  2

Thomaz Nonô ligou, ontem, para reforçar a defesa da transparência tributária. Em texto que publiquei neste blog defendi a necessidade de informar o cidadão quanto ele paga de imposto em cada produto. “Esse projeto do Renan é muito importante. É algo que precisa ser trabalhado. Todos nós devemos defender a sanção desse projeto de lei”, disse.

Lembrei no blog que, no Canadá, o consumidor sabe quanto paga de imposto, sobre qualquer produto. Do cafezinho ao computador. A regra também vale para serviços. O imposto é cobrado a parte. O preço de camisa é anunciado por 20 dólares canadenses, mas na hora de pagar o consumidor desembolsa 20 dólares “more tax” (13%), e paga 22,60. Ou seja, cada um sabe quanto paga pelo produto e quanto paga de imposto ao governo.

Para Nonô a regra também deveria valer em Alagoas e no Brasil. “Aqui ninguém sabe o que está pagando de imposto, por isso eu defendo que a transparência tributária seja transformada em lei”, diz o vice-governador. O projeto em questão, de autoria do senador Renan Calheiros, foi aprovado na Câmara Federal e a falta, agora, apenas ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

Mais de 80 mil famílias podem ficar sem leite em Alagoas
   28 de novembro de 2012   │     21:12  │  0

O Programa do Leite , mantido pelo governo do estado em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social está prestes a parar em Alagoas. São mais de 80 mil famílias carentes que podem ser prejudicadas.

Cadastradas pelas prefeituras e associações comunitárias dos 102 municípios, elas recebem, cada uma, um litro de leite por dia.

O leite que chega até essas famílias é produzido por agricultores familiares. O problema é que esses produtores estão deixando de fornecer o produto para o programa do leite e estão virando fornecedores de grandes laticínios de Pernambuco e Sergipe, que estão pagando mais, agora na crise, pela matéria-prima. É o caso da Perdigão, Sabe e Bom Gosto.

Em função da crise de preços, algumas associações de produtores já deixaram de entregar parte do leite previsto em contrato com o MDS e a Seagri. Se os preços pagos aos produtores, congelados desde o primeiro semestre, não forem reajustados nos próximos dias, o colapso deve ser total.

O problema foi agravado, como mostrou reportagem do ALTV 2ª Edição, ontem a noite, com a queda na produção de leite no sertão, em decorrência da seca. A situação mostrada na  TV foi a de Jaramataia. Apenas numa das associações do município a produção semanal caiu de 40 mil para 12 mil litros de leite.

A situação é semelhante nos demais municípios sertanejos.

A reportagem mostrou que como consequência da quebra de produção os preços pagos aos agricultores familiares aumentaram de R$ 0,80 para R$ 1,05. Também aumentaram o preço do queijo coalho (de R$ 11 para R$ 14 em Arapiraca), o preço do queijo manteiga (de R$ 14 para R$ 16) e em 20% os preços dos derivados do leite nos supermercados.

Exceção

Todos os preços da cadeia produtiva do leite foram reajustados em Alagoas em função da seca. Principalmente insumos usados pelos produtores. Soja e milho tiveram aumentos acima de 50% nos últimos meses. Até agora apenas os preços do programa do leite, que é controlado pelos governos federal e estadual continuam congelados.

O preço pago pelo programa ao agricultor familiar continua fixado em R$ 0,76 em Alagoas, embora o governo federal tenha autorizado, desde julho, um reajuste para R$ 0,89.

O aumento está emperrado na burocracia do Estado. Enquanto isso, o programa está sendo minado e vários agricultores familiares estão deixando de fornecer para o governo e passando a fornecedor para os laticínios de outros estados.

A Secretaria de Agricultura, responsável pelo programa em Alagoas, promete uma solução para os próximos dias. O reajuste do preço vai depender, segundo a Seagri, de aprovação do governador Teotonio Vilela Filho.

A reportagem da TV Gazeta você pode link a seguir:

http://gazetaweb.globo.com/v2/videos/video.php?c=17899#

Mesmo com venda de chips liberada TIM volta a perder clientes em Alagoas
   27 de novembro de 2012   │     19:12  │  1

Até março deste ano a TIM era absoluta no mercado de celulares em Alagoas. A operadora tinha 1,29 milhão de linhas habilitadas, 200 mil a mais que o segundo colocado (Claro) e 400 mil a mais do que o terceiro (OI).

A má qualidade dos serviços da operadora e a falta de diálogo levou a Justiça a proibir a venda de novos chips da operadora em Alagoas. Essa proibição acabou no mês passado, sete meses depois.

O que se esperava (ou ainda se espera) era a recuperação da TIM no mercado alagoano. Os números da Anatel, em outubro, mostram que apesar da liberação pela Justiça, a operadora continua sendo punida pelo consumidor.

No mês passado a TIM voltou a perder musculatura no mercado local. Pela primeira vez em mais de 30 meses a operadora fechou abaixo de 1 milhão de clientes no Estado. De setembro (1,019 milhão de celulares) para outubro (991 mil) a TIM perdeu mais 28 mil clientes em Alagoas.

Desde março, quando teve a venda de chips proibida pela Justiça, a operadora perdeu mais de 300 mil clientes e sua participação no mercado caiu, em outubro, para 27,66%. Agora, a TIM está com 230 mil clientes a menos do que a Claro e apenas 95 mil a mais que a OI.

A queda da TIM e o mercado alagoano

O mercado de celulares em Alagoas ainda não se recuperou, a essa altura, do imbróglio em torno da TIM. Em março, o Estado tinha 3,606 milhões de celulares habilitados. Em outubro, o número de linhas ativas era de 3,584 milhões.

No período quem mais cresceu foi a Vivo. A operadora tinha 330,6 mil clientes ou 9,17% em março e fechou outubro com 470,8 mil linhas habilitadas e 13,13%  de participação.

No mesmo período a Claro saiu de 1,116 milhão de clientes (30,97%) para 1,224 milhão de linhas (34,17%). Já a OI saiu 866 mil clientes (24,03%) para 897 mil (25,04%).

É só fazer as contas: a Vivo ganhou 140 mil clientes, a Claro 108 mil e a OI 31 mil clientes.

As tabelas a seguir mostram a posição das operadoras no Estado em setembro e evolução da TIM em sete meses no Estado.

 

Alagoas – outubro 2012

 

Pré-Pago

Pós-Pago

Total

% Mercado Alagoas

 

quant.

quant.

quant.

participação

CLARO

1.122.039

102.890

1.224.929

34,17

TIM

864.434

155.165

1.019.599

28,53

OI

833.847

63.871

897.718

25,04

VIVO

420.590

50.223

470.813

13,13

TOTAL

3.211.953

372.954

3.584.907

1,38

 

TIM

 

Pré-Pago

Pós-Pago

Total

% mercado

outubro

835.477

155.970

991.447

27,66

setembro

864.434

155.165

1.019.599

28,53

agosto

906.482

155.041

1.061.523

29,64

julho

947.518

155.389

1.102.907

30,79

junho

994.711

155.275

1.149.986

32,08

maio

1.039.138

155.792

1.194.930

33,13

abril

1.092.459

156.465

1.248.924

34,58

março

1.134.223

157.890

1.292.113

35,83