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Alagoas é, de novo, “modelo” para o Brasil: o marco do saneamento
   9 de março de 2023   │     21:00  │  2

Alagoas era o pior em tudo. Ou quase. Mas nos últimos anos, especialmente depois da gestão de Renan Filho, a “chave virou” em vários setores. A malha viária alagoana é considerada hoje a melhor do Brasil.

Alagoas também virou referência na construção de novos hospitais públicos e no enfrentamento da pandemia. Foi um dos Estados que proporcionalmente salvou o maior número de vidas.

Especialmente nos últimos dois anos, a Educação do Estado também virou referência nacional. Com o lançamento de projetos como o Cartão Escola 10, Conecta Professor ou Professor Mentor, a rede estadual de ensino teve o maior crescimento de matrículas em todo o país no ano passado.

Alguns dos programas implantados em Alagoas, inéditos no país, chegaram a inspirar, por exemplo a equipe de transição e os ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Agora, Alagoas começa a se tornar, mais uma vez referência num setor de importante setor em um momento decisivo – o do saneamento.

Com base no novo Marco do Saneamento, o Estado de Alagoas conseguiu – sob a batuta do ‘maestro’ George Santoro – efetivar um modelo que virou exemplo para o Brasil. A ‘regionalização’ dos serviços, seguida da concessão dos serviços de água e esgoto deve garantir que o Estado cumpra todas as metas de universalização determinadas pelo novo “Marco do Saneamento”, além de assegurar investimentos de mais de R$ 7 bilhões.

O modelo alagoano, em que a empresa estadual, a Casal, passou a operar como fornecedora de água, deu tão certo que num primeiro momento 74 dos 102 municípios de Alagoas aderiram a proposta de regionalização defendida por George Santoro.

Na maioria das prefeituras que ficaram fora a motivação foi claramente política. Influenciados pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, prefeitos de municípios importantes boicotaram o leilão, exemplo de Arapiraca.

Agora, quem ficou fora está tentando “entrar”. Pelo menos 12 municípios teriam conseguido

aderir ao modelo de concessão de saneamento de Alagoas após um “reequilíbrio” nos contratos no começo deste ano.

Para quem ficou fora, o prazo acaba no próximo dia 31 de março. As prefeituras tem até para realizar uma licitação para concessão de água e esgoto ou para aderir a regionalização, tendo como meta os prazos para universalização dos serviços.

Quem não cumprir pode sofrer duras penalidades. E para evitar punições, tem gente importante trabalhando em Brasília para prorrogar o prazo.

Prorrogando ou não o prazo, o modelo de Alagoas virou exemplo para o mercado e para o governo federal por ter dado certo.

Em reportagem da Folha de São Paulo, nesta quinta-feira (09/03) o secretário George Santoro foi ouvido para explicar o que deu certo por aqui.

“O marco não estabelece como a regionalização deve ocorrer, mas alguns caminhos possíveis são a extinção dos serviços municipais e a criação de uma licitação conjunta para um grupo de cidades (caso de Alagoas) ou a criação de uma estrutura de governança única detida pelas empresas municipais.”, diz trecho da reportagem.

“ ‘Isso foi observado em parte de Alagoas, estado que tem uma experiência considerada bem-sucedida de regionalização — com cerca de 85 dos 102 municípios aderindo ao mecanismo. “Por questões políticas locais, acabou não tendo todos’, diz George Santoro, secretário de Fazenda do estado”, diz a reportagem.

“Antes da regionalização, 70% dos municípios que aderiram ao processo tinham a empresa estadual como prestadora, e 30% tinham serviços próprios. Eles foram aglutinados em três blocos, licitados em 2020 e 2021. Três companhias diferentes venceram os certames, que ficaram responsáveis por todas as cidades. Os investimentos esperados são de cerca de R$ 7 bilhões. A empresa estadual ficou apenas com o fornecimento de água”, continua a Folha.

Modelo

Segundo o modelo estruturado pelo governo de Alagoas, a Casal continuará responsável pela captação e pelo tratamento de água. O recurso será vendido para os consórcios vencedores, a quem caberá realizar os investimentos para garantir a universalização do acesso à água a 99% da população e à coleta de esgoto a pelo menos 90% dos residentes até o 11º ano de contrato.

O projeto de concessão vem sendo desenvolvido pelo governo de Alagoas desde 2015 e contou com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

George Santoro durante leilão de concessão de saneamento em Alagoas na B3, em São Paulo (Foto: reprodução)

Leia trecho da reportagem da Folha

Governo deve ampliar prazo para empresas municipais de saneamento se adaptarem a marco

O governo deve estender o prazo para empresas municipais de saneamento cumprirem regras do marco do setor, instituído em 2020. Com a mudança, elas terão mais tempo para promoverem a chamada regionalização —quando passam a participar de uma estrutura que atende a mais de uma cidade.

A regionalização foi prevista com o objetivo de contribuir para dar mais viabilidade aos investimentos, em razão do ganho de escala das operações.

De acordo com especialistas, a regionalização é positiva porque permite operações maiores e, assim, redução de custos. Além disso, torna possível a municípios cujas licitações sozinhas não são atraentes se juntarem a outros mais rentáveis —promovendo a ampliação da prestação do serviço.

Leia aqui, na íntegra: Governo deve ampliar prazo para empresas municipais de saneamento se adaptarem a marco

Primeiro de AL e do NE: Domício assume Girolando nacional com “foco na genômica”
   3 de março de 2023   │     19:52  │  0

Uma das principais entidades da pecuária leiteira do Brasil, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando é delegada do Ministério da Agricultura para a execução do Registro Genealógico e do Programa de Melhoramento Genético da raça responsável por 80% do leite produzido no Brasil.

Na prática, a Girolando é responsável por projetos e programas que ajudam a levar leite de melhor qualidade para o consumidor e com custo menor o consumidor. E desde que foi criada, em 1978, a entidade, com sede em Uberaba/MG, será presidida pela primeira vez por um criador de Alagoas e do Nordeste.

Domício Silva, presidente da Associação dos Criadoresde Alagoas (ACA), vice-presidente da Faeal e presidente do Conselho do Sebrae-AL, assumiu nessa quinta-feira (02/03) o comando da Girolando.

No ato, Silva destacou os novos projetos para o avanço da raça no país e no mercado mundial. A solenidade ocorreu em Uberaba/MG, cidade onde está localizada a sede da entidade, e contou com a presença de diversas lideranças do setor e políticas, criadores e empresas do agro.

“Queremos que a genética Girolando esteja cada vez mais acessível aos criadores de todo o país. Podemos, a partir do melhoramento genético, dar uma importante contribuição aos produtores e ao país, reduzindo custos e aumentando a produtividade”, aponta.

“Vamos trabalhar para ampliar o banco de dados genômicos, o que nos permitirá gerar avaliações e índices para um número cada vez maior de características, investimentos que trarão bons resultados e ganhos genéticos para toda a pecuária leiteira nacional já que o Girolando responde por 80% do leite produzido no Brasil. Vamos nos empenhar para que todos os produtores, sobretudo os pequenos, tenham acesso a essa genética”, destacou o presidente.

Domício Silva assume presidência da Girolando (Foto: assessoria)

Versão oficial

Veja texto da assessoria

Com foco na genômica, Domício Arruda Silva assume a Associação de Girolando

Outras prioridades da nova diretoria serão o acesso de pequenos produtores à genética melhoradora da raça e certificação internacional de rebanhos

Primeiro criador nordestino a presidir a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Domício Arruda Silva tomou posse ontem (02/03) e destacou os novos projetos para o avanço da raça no país e no mercado mundial. A solenidade ocorreu em Uberaba/MG, cidade onde está localizada a sede da entidade, e contou com a presença de diversas lideranças do setor e políticas, criadores e empresas do agro.

De acordo com o presidente, fomentar, desenvolver e consolidar o Girolando no país, visando dar sustentabilidade à pecuária leiteira, será a missão da nova diretoria. “Vamos trabalhar para ampliar o banco de dados genômicos, o que nos permitirá gerar avaliações e índices para um número cada vez maior de características. É importante destacar que esses investimentos trarão bons resultados e ganhos genéticos não só para os selecionadores da raça, mas também darão uma importante contribuição para toda a pecuária leiteira nacional já que o Girolando responde por 80% do leite produzido no Brasil. Vamos nos empenhar para que todos os produtores, sobretudo os pequenos, tenham acesso a essa genética”, destacou o presidente.

O ex-presidente Odilon de Rezende Barbosa Filho, que passou o cargo para Domício Arruda, pontou os diversos investimentos realizados nos últimos três anos que levaram a um avanço dos índices da raça. “Publicamos avaliações genéticas/genômicas para 15 novas características e outras 16 características avaliadas genomicamente serão entregues em 2023. A associação ainda vai custear a genotipagem e controle leiteiro de sete mil vacas, filhas de touros Girolando. Todos esses investimentos trarão mais confiabilidade ao Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando, refletindo no campo, com animais extremamente produtivos e eficientes”, disse.

Dados da Embrapa Gado de Leite mostram que os investimentos feitos em melhoramento genético estão colocando a raça na liderança da produção sustentável de leite. Nos últimos 18 anos, houve um aumento de 60% na produção das vacas Girolando enquanto as emissões de metano reduziram 40%.

A solenidade de posse contou com a presença de diversas autoridades, dentre elas o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Almeida Pereira Fernandes, os deputados estaduais Antônio Carlos Arantes e Bosco, o deputado federal Emidinho Madeira, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) Antônio Pitangui de Salvo, a prefeita de Uberaba Elisa Araújo, a vereadora de Uberaba Lu Fachinelli, a chefe-geral da Embrapa Gado de Leite Elisabeth Nogueira, o presidente da Abraleite Geraldo Borges, o presidente da ABCZ Gabriel Garcia Cid, o superintendente federal de Agricultura, Pecuária de Minas Gerais Marcílio Magalhães.

Perfil- Natural de Palmeira dos Índios, em Alagoas, o novo presidente da Girolando é engenheiro agrônomo e selecionador da raça desde 1986, na Fazenda Cachoeirinha, localizada em Major Isidoro/AL. Também ocupa os cargos de presidente da Associação dos Criadores de Alagoas e de vice-presidente da Federação de Agricultura do Estado de Alagoas. Ele foi eleito em dezembro de 2022 e permanecerá no cargo até 2025.

Sobre a Associação de Girolando

Uma das principais entidades da pecuária leiteira do Brasil, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando é delegada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a execução do Serviço de Registro Genealógico e do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando. A raça é responsável por 80% do leite produzido no Brasil.

Fundada em 20 de dezembro de 1978, em Uberaba/MG, ainda realiza eventos, cursos e exposições, sendo a principal delas a Megaleite. A entidade atende criadores em todo o país e é pioneira na adoção de novas tecnologias, sendo a primeira associação a incorporar

Gasolina deve ficar mais cara em Alagoas a partir da próxima semana
   23 de fevereiro de 2023   │     20:45  │  1

O preço da gasolina para o consumidor deve aumentar até 14% a partir da próxima quarta-feira (01/03) nos postos de Alagoas – e de todo o Brasil.

O aumento virá com o fim dos efeitos da Medida Provisória nº 1.157, de 2 de janeiro de 2023, que prorroga a isenção de PIS e Cofins do etanol e gasolina até o próximo dia 28 de fevereiro. Para o diesel, a isenção vai até 31 de dezembro deste ano.

O impacto no preço final da gasolina de acordo com a Fecombustíveis será de cerca de R$ 0,69 por litro, enquanto no etanol hidratado deverá chegar a R$ 0,25 por litro. Se não houver prorrogação da MP, os novos valores começarão a ser cobrados, nos postos, já a partir de 1o de março.

Em Alagoas, o valor médio da gasolina, atualmente, é de R$ 5,10 por litro. Se o governo não prorrogar a desoneração, o valor do combustível deve subir para uma média de R$ 5,79.

Já o etanol hidratado deve aumentar de R$ 3,98 (valor médio) para R$ 4,23 por litro.

“Esses cálculos já incluem todas as estimativas de custo com gasolina A e etanol anidro, no caso da gasolina C”, aponta James Thorp Neto, o “Jimmy”, presidente da Fecombustíveis e do Sindicombustíveis-AL.

James Thorp explica que o setor de combustíveis defende que o governo mantenha zerado o PIS/Confins. “Para o segmento da revenda quanto mais barato o combustível, melhor. O preço mais baixo aumenta as vendas e beneficia todo o setor”, aponta.

Segundo Ana Flor, colunista do G1 e comentarista na GloboNews, a equipe econômica decidiu pela retomada dos impostos federais sobre os combustíveis. Nos cálculos do Ministério da Fazenda, a reoneração vai garantir R$ 28,9 bilhões aos cofres públicos em 2023.

No começo do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou MP que mantinha a desoneração de Pis e Cofins promovida pelo governo de Jair Bolsonaro. A redução dos impostos estava prevista para acabar no dia 1º de janeiro, mas Lula manteve a isenção até o fim de fevereiro para a gasolina e o álcool, e até o final do ano para o diesel, biodiesel, gás natural e de cozinha.

O presidente da Fecombustíveis avalia que existe hoje, no governo, uma divisão em torno da reoneração da gasolina e do etanol. “Existe uma ‘queda de braço’ entre o político e econômico. Alguns setores, a exemplo do sucroenergético defendem o retorno do PIS/Confins, assim como a equipe econômica, enquanto os políticos resistem à medida para evitar desgaste na imagem do governo”, avalia James Thorp.

Competitividade

A volta da cobrança do PIS/Cofins, que tem valores diferentes para cada tipo de combustível, pode melhorar a competitividade do etanol ante a gasolina. A paridade de preço considerada competitiva é de 70% (do etanol para a gasolina).

Atualmente, o valor do etanol em Alagoas (considerando preço médio) é de 78% do preço final da gasolina. Considerando apenas o impacto da volta da cobrança de PIS/Cofins o valor do etanol deverá representar 73% do preço final da gasolina.

Para alcançar a “paridade” representantes do setor sucroenergético de Alagoas defendem que o governo federal também prorrogue a desoneração do etanol até o final deste ano, reonerando apenas a gasolina. Nesse caso, o etanol passaria a ter competitividade. Considerando o ‘novo’ valor previsto para a gasolina (R$ 5,79) e o valor atual do etanol (R$ 3,98) o preço final do etanol poderia representar 69% da gasolina.

Saiba mais: Combustíveis: Fazenda bate o martelo e impostos voltam em março

 

Alagoas termina 2022 e começa 2023 com queda na receita de ICMS, uma tendência preocupante
   13 de fevereiro de 2023   │     21:30  │  0

Alagoas encerrou o ano de 2022 e começou  este ano com queda na receita de ICMS.

De acordo com os dados divulgados pela Secretaria da Fazenda do Estado, em dezembro de 2022, a arrecadação com o imposto chegou a R$ 518,55 milhões, apresentando uma oscilação negativa de 4,08% em comparação ao mesmo período do ano anterior (R$ 540,8 milhões).

Já em janeiro de 2023, a situação se repetiu, com uma arrecadação de R$ 504,52 milhões, variação de -5,85% ante a receita registrada em igual mês do ano passado.

A queda na receita de ICMS foi justificada pelo secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, como efeito negativo da mudança “abrupta” na tributação dos combustíveis e energia elétrica. A nova legislação, que entrou em vigor em julho de 2022, resultou em perdas estimadas em mais de R$ 600 milhões para o Estado somente no ano passado.

Segundo a Sefaz-AL, a nova legislação está causando uma perda mensal de cerca de R$ 100 milhões em ICMS para Alagoas.

Os demais setores da economia vão bem e registraram arrecadação positiva. A queda, explica, George Santoro foi decorrente apenas de perda de arrecadação nos ICMS da gasolina, energia elétrica e telecomunicações.

Para compensar as perdas, o Estado de Alagoas está aumentando a alíquota do ICMS “geral” de 17% para 19%. No entanto, essa medida só começará a surtir efeitos a partir de abril devido aos prazos legais.

Não é só. O secretário George Santoro afirma que  continua trabalhando junto aos governos de outros Estados para encontrar uma solução para a queda na receita de ICMS. Ele acredita que será possível reduzir as perdas a partir do diálogo com o governo federal, STF e Congresso Nacional.

Confirmado: Alagoano vai comandar política nacional de Trânsito
   9 de fevereiro de 2023   │     23:28  │  0

Confirmando especulações que circulavam nos ‘bastidores’, o ministro dos Transportes, senador Renan Filho (MDB), anunciou a nomeação do ex-diretor geral do Detran de Alagoas para a Secretaria Nacional de Trânsito.

“Definimos essa semana o nome do Adrualdo Catão, que foi diretor do Detran Alagoas e é muito competente, para assumir a Secretaria Nacional de Trânsito. A nomeação sairá nos próximos dias”, afirmou o ministro durante reunião com um grupo de empresários alagoanos, nessa quarta-feira (08/02).

Catão também confirmou ao blog do Edivaldo Junior que foi convidado e que aceitou a indicação para o cargo. Ele passou parte deste semana em Brasília, onde teve reunião com Renan Filho e a equipe do Ministério dos Transportes.

Depois de comandar do Detran Alagoas por 4 anos, Catão terá pela frente a responsabilidade de gerir a política nacional de trânsito. Durante a gestão de Renan Filho ele apostou na modernização do Detran e no uso de tecnologias para reduzir custos e facilitar emissão de documentos ou abertura de processos pela Internet.

Adrualdo Catão será o novo secretário nacional de trânsito (foto: divulgação)